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Prazo para acordo do União acaba e aliados esperam ruptura com Nunes

Presidente municipal do União, Milton Leite reclamou de Ricardo Nunes e membros do partido avaliam desembarcar da campanha nesta semana

atualizado

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Imagem colorida mostra Milton Leite, homem negro, de terno azul e camisa preta, ao lado de um microfone em uma mesa. O presidente da Câmara de vereadores sorri - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Milton Leite, homem negro, de terno azul e camisa preta, ao lado de um microfone em uma mesa. O presidente da Câmara de vereadores sorri - Metrópoles - Foto: Rede Câmara

São Paulo – O prazo dado pelo presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União), para costurar um acordo que mantivesse seu partido na coligação que tentará a reeleição do prefeito Ricardo Nunes (MDB) terminou neste domingo (14/7), sem que integrantes da legenda tivessem notícias de que o diálogo entre os antigos aliados melhorou. Vereadores ouvidos pelo Metrópoles afirmam aguardar um desembarque do projeto do prefeito ainda nesta semana.

A alternativa da legenda seria apoiar o influencer Pablo Marçal (PRTB), em uma aliança que incluiria ainda outro partido pequeno, o Avante.

Leite procurou os jornais há uma semana para dizer que a relação com o prefeito estava “péssima”, sem detalhar o que teria estremecido a aliança entre os dois, e deu um prazo até o dia 14 para que o clima melhorasse. O partido tem convenções eleitorais marcadas para o próximo sábado, dia 20.

Na Prefeitura, aliados de Nunes afirmam que o presidente da Câmara teria ficado contrariado com a possibilidade de o prefeito vetar uma série de mudanças polêmicas, feitas sem discussão, na Lei de Zoneamento da cidade.

Como sinal do descontentamento do partido, a bancada do União na Câmara Municipal boicotou o primeiro grande evento de pré-campanha de Nunes, realizado em um centro de eventos da Vila Olímpia, na zona sul, na quinta-feira passada (11/7). O evento serviriam para marcar a força política com que Nunes chega à eleição, com 12 partidos coligados, e reuniu cerca de mil pessoas.

Nunes disse na semana passada que o partido já havia firmado acordo com ele e que ficaria “muito ruim” para o presidente da sigla, Antonio Rueda, caso o compromisso não fosse mantido. Milton Leite, por sua vez, disse que o apoio ou não à candidatura do prefeito é uma decisão do diretório municipal do partido – que ele preside.

O presidente do MDB, Baleia Rossi, entrou em campo na sexta-feira (12/7) para tentar conter o desembarque. Ele manteve reuniões em São Paulo com Leite o com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Interlocutores, entretanto, destacam que as conversas têm apenas aspectos locais, sem ligação com as tratativas que União e MDB vêm travando no Congresso para discutir a sucessão das Presidências de Câmara e Senado.

Na noite deste domingo, contudo, integrantes do União disseram que a situação de impasse se mantinha inalterada e que a possibilidade de desembarque passou a se parecer mais sólida.

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