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Governo de SP dá prazo para diretores aderirem a escola cívico-militar

Manifestação de interesse de diretores em escola cívico-militar é o primeiro passo para a mudança de modelo

atualizado

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Reprodução/ Centro de Educação Pré-Militar CEPM
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1 de 1 escola militar academia de policia sorocaba - Foto: <p>Reprodução/<br /> Centro de Educação Pré-Militar CEPM</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-2"></div></div></p>

São Paulo Os diretores de escolas da rede estadual de ensino de São Paulo têm até sexta-feira (28/6) para manifestar interesse em aderir ao programa de escolas cívico-militares do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O prazo foi determinado pela Secretaria da Educação em uma resolução publicada no Diário Oficial na última quinta-feira (20/6). A manifestação de interesse deve ser feita por meio do site da Secretaria Escolar Digital (SED).

A decisão do diretor é o primeiro passo para a adesão ao programa. Depois disso, a Secretaria da Educação vai selecionar os colégios que atendem aos requisitos estipulados em lei e, por último, a comunidade escolar precisa aprovar a mudança.

Como mostrou o Metrópoles, escolas que tenham tido um desempenho ruim no Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (IDESP) e que estejam em áreas de alta vulnerabilidade, de acordo com o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS), terão prioridade para receberem o modelo.

Neste último critério se encaixam, por exemplo, unidades localizadas em bairros periféricos da cidade de São Paulo como Parelheiros e Grajaú, na zona sul, e São Miguel Paulista, na zona leste, por exemplo.

Também têm prioridade no programa as unidades com número maior de alunos, que tenham mais de uma modalidade de ensino, como Ensino Fundamental e Médio, e que possuam espaço físico “adequado” para receber as atividades extracurriculares.

Depois de selecionados os colégios, o governo divulgará as datas para a consulta pública com a comunidade escolar, que poderá ser feita de forma on-line ou presencial. Poderão participar da votação pais de alunos, funcionários das escolas e estudantes com mais de 16 anos.

Segundo a lei aprovada por Tarcísio, o modelo cívico-militar só será implementado caso a maioria dos integrantes da comunidade escolar participe da votação e aprove a mudança.

O governo diz que o programa tem como objetivo principal melhorar a qualidade de ensino, mas especialistas contestam o argumento. Pesquisadores do tema afirmam que o modelo cívico-militar não tem resultados melhores que o tradicional.

Para medir a eficácia do programa, a secretaria prevê acompanhar resultados de provas de avaliação como o Saresp e o Saeb, de nível estadual e nacional, além de observar a frequência escolar dos alunos e os números de ocorrências registradas pelo Conviva.

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