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Salles faz acordo para encerrar ação do período que atuou com Alckmin

Ex-ministro bolsonarista, Ricardo Salles fez acordo com Ministério Público em processo de quando foi secretário do Meio Ambiente em SP

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Imagem colorida do pdeutado federl Ricardo Salles. ex-ministro do Meio Ambiente
1 de 1 Imagem colorida do pdeutado federl Ricardo Salles. ex-ministro do Meio Ambiente - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

São Paulo – O ex-ministro bolsonarista e deputado federal eleito Ricardo Salles (PL-SP) fechou um acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP) para se livrar de uma ação de improbidade administrativa envolvendo sua atuação como secretário do Meio Ambiente na gestão do ex-governador paulista e vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), em 2016.

Segundo o MPSP, durante a gestão de Salles na secretaria estadual, o advogado Roberto Pitaguari Germanos, que é amigo do ex-ministro do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro (PL), acumulou indevidamente o cargo de Ouvidor Ambiental com outras cinco funções no governo paulista, além de ter atuado como advogado de três servidores investigados junto com Salles por supostas irregularidades cometidas na pasta.

Salles foi secretário no governo de Alckmin em São Paulo entre 2016 e 2017, antes de virar ministro de Bolsonaro. A Promotoria do Patrimônio Público moveu uma ação de improbidade administrativa contra ele e o ex-assessor em 2020, cobrando pagamento de multa, perda da função pública — ele era minisro do Meio Ambiente à época — e a suspensão dos direitos políticos por até cinco anos.

Embora sempre tenha negado a prática de qualquer irregularidade, Salles aceitou uma proposta feita pelo promotor Silvio Marques e assinou, em novembro, um acordo de não persecução civil com o MPSP. Com isso, ele aceitou pagar um valor irrisório que ainda será devidamente calculado, para ressarcir os cofres do estado, e se livrar de uma ação que poderia resultar na perda da função pública durante seu mandato como deputado federal, a partir de 2023.

O acordo foi apresentado pelo MPSP ao Tribunal de Justiça paulista no início deste mês e ainda precisa ser homologado pela juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, da 13ª Vara de Fazenda Pública.

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