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Privatização da Sabesp depende de estudos, diz Tarcísio

Governador eleito de São Paulo afirmou que empresa paulista poderá ser privatizada para universalizar acesso a saneamento básico

atualizado

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Divulgação/ Governo de São Paulo
rodrigo garcia tarcisio
1 de 1 rodrigo garcia tarcisio - Foto: Divulgação/ Governo de São Paulo

São Paulo – O governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freias (Republicanos), confirmou a possibilidade de privatizar a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), empresa responsável pela captação e distribuição de água potável para a população paulista, conforme afirmou ao longo de sua campanha.

A empresa já tem capital aberto na bolsa de valores de Nova York, nos Estados Unidos, mas a maioria das ações estão em propriedade do governo do estado. A eventual privatização da companhia dependerá, segundo Tarcísio, de estudos que vão verificar se a alternativa será vantajosa para a população ou não.

Durante a campanha, o petista Fernando Haddad, que perdeu a eleição no segundo turno, chegou a criticar a proposta de privatização da Sabesp feita por Tarcísio alegando que ela iria encarecer a tarifa de água e esgoto para o consumidor paulista.

“Sempre coloquei na campanha que nós iríamos estudar a privatização da Sabesp para saber se esse seria o caminho que traria mais recursos, mais investimentos, maior eficiência em um prazo mais curto para a gente diminuir o tempo de universalização do saneamento, com menor tarifa. A gente vai realmente começar a estudar isso”, afirmou Tarcísio, na última sexta-feira (25/11).

“Se for este o melhor caminho para a sociedade, é esse caminho que a gente vai adotar. Se não for, a gente vai continuar com a Sabesp pública e fazendo investimentos”, complementou o governador eleito.

Em coletiva de imprensa, na sexta-feira, Tarcísio disse ainda que vai indicar uma diretoria para a Sabesp “muito qualificada e com experiência em desestatização”.

“Quando eu for trabalhar a diretoria da Sabesp, vocês vão ver exatamente que sinalização vou dar para o mercado” , disse Tarcísio.

Nova secretária

O primeiro aceno em direção à eventual privatização foi dado pela escolha da secretária que será responsável pela gestão da Sabep. Na sexta-feira, Tarcísio indicou para o posto a procuradora da República Natalia Resende, que foi sua auxiliar no Ministério da Infraestrutura durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Natalia auxiliou Tarcísio na elaboração de mais de cem contratos de concessões de estruturas públicas para o setor privado no governo federal. que foram exploradas como vitrine na campanha eleitoral.

O governador eleito afirmou que há uma série de “missões” para repassar à Sabesp ao longo do seu mandato. A primeira seria a universalização do acesso ao saneamento básico (fornecimento de água potável e coleta de esgoto). Atualmente, a Sabesp coleta 92% do esgoto e trata 78%.

As outras seriam a instalação de melhores sensores na rede para reduzir as perdas para vazamentos, a transposição de reservatórios, melhorias na irrigação e redução das manchas de poluição nos Rios Tietê e Pinheiros. “É uma missão muito grande, uma missão importante numa área que eu tenho muita afinidade”, afirmou.

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