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Presidente do TRE-SP diz não admitir “ameaças” ao processo eleitoral

Desembargador e presidente do TRE-SP, Paulo Galizia disse na diplomação dos eleitos por SP que processo eleitoral não pode cair na “tirania”

atualizado

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O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), desembargador Paulo Galizia, discursa durante a diplomação - Metrópoles
1 de 1 O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), desembargador Paulo Galizia, discursa durante a diplomação - Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O desembargador Paulo Galizia, presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), afirmou não admitir “pressões ou ameaças” ao processo eleitoral em pronunciamento na manhã desta segunda-feira (19/12), durante cerimônia de diplomação dos candidatos eleitos por São Paulo.

“A Justiça Eleitoral não admite pressões ou ameaças, venham elas de onde vierem. A Justiça Eleitoral não admite qualquer submissão que não seja ao império da lei. A Justiça Eleitoral só deve obediência à democracia da qual é sua incansável guardiã. A Justiça Eleitoral jamais presta contas aos poderosos, só presta contas à cidadania brasileira”, declarou Galizia.

“Peço encarecidamente às senhoras e aos senhores eleitos que jamais permitam que o trem da democracia saia dos trilhos e caia no abismo obscuro da tirania”, acrescentou Galizia.

A fala, embora não tenha citado nominalmente nenhum candidato, aludiu aos ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) às urnas eletrônicas. Isso inclui uma ação do PL na Justiça Eleitoral, após as eleições de 2022, alegando “mau funcionamento das urnas” e exigindo nova auditoria do processo eleitoral.

A conclusão foi feita com base em um relatório elaborado por um instituto contratado pelo partido para fazer a auditoria das eleições.

Além disso, o PL também defendeu que os votos das urnas supostamente com falhas fossem invalidados. No entanto, a ação refere-se apenas ao segundo turno, no qual Bolsonaro saiu derrotado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, determinou que o PL enviasse ao Tribunal o relatório completo feito pela empresa contratada, incluindo possíveis falhas detectadas nas mesmas urnas também no 1º turno.

Presidente do PL, Valdemar Costa Neto declarou que o pedido visava anular apenas os votos do 2º turno para evitar “grave tumulto processual”.

Diplomação

A cerimônia de diplomação é feita pela Justiça Eleitoral como uma solenidade que legitima o resultado das eleições e confirma que o candidato eleito está “apto a tomar posse do cargo”.

Nesta segunda-feira, são diplomados o governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos), o vice dele Felício Ramuth (PSD), o senador eleito Marcos Pontes (PL) e todos os deputados federais e estaduais eleitos pelo estado.

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