Presidente do PL Mulher, Michelle defende “erradicar a cota dos 30%”
Michelle Bolsonaro criticou a cota dos 30% para candidaturas femininas em evento do PL Mulher em São Paulo, neste sábado (6/5)
atualizado
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São Paulo — Presidente do PL Mulher, ala feminina do partido comandado por Valdemar Costa Neto, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) defendeu “erradicar a cota dos 30%” em um evento partidário neste sábado (6/5), na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na capital paulista.
A lei eleitoral exige que os partidos políticos lancem pelo menos 30% de candidatas mulheres nas eleições proporcionais (Câmara dos Deputados, assembleias legislativas e câmaras municipais). A cota de 30% também deve ser respeitada nos repasses dos fundos partidário e eleitoral para as candidaturas femininas.
“Esse projeto (PL Mulher) foi criado para fortalecer o protagonismo feminino. Visando identificar novas lideranças, nós queremos, presidente Valdemar, erradicar a cota dos 30%. Nós queremos a mulher na política pelo seu potencial. Porque nós acreditamos que mulher na política, ela, de fato, faz acontecer”, disse Michelle.
Estrela do evento, Michelle estava acompanhada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de Valdemar, do presidente da Alesp, André do Prado (PL), do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), e deputada federal Rosana Valle (PL), que tomou posse neste sábado como presidente do PL Mulher em São Paulo.
“As decisões nas esferas de poder, tanto nos estados, quanto nos municípios, podem e devem contar muito mais com o olhar humanizado que só nós mulheres temos. Por isso, nós queremos expandir os nossos exemplos de coragem e fé para que mais mulheres venham para a vida partidária, para que ingressem no PL”, completou a ex-primera-dama, que defendeu valores conservadores, como liberdade religosa e o direito à vida desde a concepção.
O evento em São Paulo é o primeiro de uma série que Michelle pretende fazer por todo o país, assumindo a frente feminina do partido do marido e de Valdemar. No partido, é dado como certo que a ex-primeira-dama será candidata nas eleições de 2026. O mais provável é que ela dispute uma cadeira no Senado.
Bolsonaro
Antes de Michelle, o ex-presidente Jair Bolsonaro fez um breve discurso no qual disse que continuará sendo uma “alternativa” ao Brasil enquanto estiver vivo.
“Dizer a vocês que só a morte bota um ponto final nas nossas vidas. Enqunto ela não chegar, estaremos à disposição para sermos uma alternativa para o nosso Brasil”, disse