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MTST faz ato na “porta” de Zambelli em SP e cobra punição a golpistas

Coordenado pelo deputado Guilherme Boulos, MTST fez ato em frente aos escritórios de Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro em SP

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
Ato do MTST
1 de 1 Ato do MTST - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), coordenado pelo deputado federal Guilherme Boulos (Psol), fez um protesto na manhã desta terça-feira (14/2) em frente aos escritórios políticos dos parlamentares bolsonaristas Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro, ambos do PL, em São Paulo, cobrando punição aos golpistas que atacaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.

Segundo o MTST, o objetivo do protesto é “reafirmar a importância de fazer com que todos os envolvidos na tentativa de golpe respondam por seus crimes”. O movimento marcou atos similares em outros estados, como Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e no Distrito Federal, tendo como alvo parlamentares que também apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na capital paulista, os sem-teto se dividiram em dois grupos nesta terça-feira. Um deles se reuniu em frente ao Metrô Tietê, na zona norte, para seguir em direção ao escritório político de Zambelli, e o outro na estação Vila Mariana, na zona sul, próximo ao escritório de Eduardo Bolsonaro — ambos foram os dois deputados bolsonaristas mais bem votados na última eleição e só não tiveram mais votos do que Boulos.

Os manifestantes portavam faixas e cartazes com a frase “sem anistia” e pediram a prisão de financiadores dos atos ou apoiadores de bolsonaristas. Para o movimento, as posições de apoio a Bolsonaro adotadas pelos dois deputados contribuíram para a invasão às sedes dos três poderes. Atualmente, mais de 900 pessoas permanecem presas em Brasília, suspeitas de envolvimento nos ataques de 8 de janeiro.

Pressão à esquerda

Embora o protesto desta terça-feira tenha tido como alvo específico os participantes dos atos terroristas do mês passado, o MTST e a Frente Povo Sem Medo, que apoiaram a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), também buscam marcar posição contra qualquer possibilidade de guinada mais à direita do governo petista.

A mobilização tem como objetivo mostrar apoio popular às pautas de esquerda em um momento no qual o governo Lula e o PT têm vilanizado o mercado financeiro e atacado o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, com o objetivo de interferir nas metas de inflação e na taxa básica de juros.

Dirigentes do movimento ouvidos pelo Metrópoles avaliam que, até o momento, não houve nenhum “ataque a direitos” dos trabalhadores que pudesse justificar uma manifestação mais ampla nas ruas e que o momento, por ora, é de apoiar Lula na batalha travada contra o presidente do BC.

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