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Em aceno à Polícia Civil, Derrite avalia delegado-geral como adjunto

Guilherme Derrite avalia indicar atual delegado-geral, Osvaldo Nico Gonçalves, para cargo de secretário-adjunto na gestão de Tarcísio em SP

atualizado

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Tarcísio e Capitao Derrite
1 de 1 Tarcísio e Capitao Derrite - Foto: null

São Paulo – Em um aceno para evitar descontentamentos dentro da Polícia Civil de São Paulo, o próximo secretário da Segurança Pública paulista, Guilherme Derrite, deve indicar um delegado da corporação para o cargo de seu secretário-adjunto, número dois na hierarquia da pasta.

O cargo deverá ser ocupado pelo atual delegado-geral da Polícia Civil, Osvaldo Nico Gonçalves, que chegou ao comando da corporação no governo de João Doria (PSDB).

A ação para afagar a Polícia Civil se deve ao fato de que Derrite é um ex-policial militar, e rixas históricas entre as duas corporações poderiam criar atritos diante do fato destes policiais terem de se subordinar a um PM.

Os detalhes de como deve se estruturar a Segurança Pública de São Paulo foram discutidos na tarde desta quinta-feira (1/12) em uma reunião entre o governador eleito, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Derrite, o deputado estadual Delegado Olim (Progressistas) e o diretor do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), Artur Dian – cotado para assumir a Delegacia-Geral da Polícia Civil no lugar de Nico.

Mais cedo, na parte da manhã, Tarcísio esteve em uma reunião fechada com policiais do batalhão das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), divisão da PM paulista conhecida pelas ocorrências que terminam com a morte de suspeitos. Uma das demandas de policiais apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), padrinho político de Tarcísio, é que este seja uma das divisões da PM que deixem de usar câmeras de monitoramento em seus uniformes.

Tanto Tarcísio quanto Derrite, entretanto, dizem que essa política pública ainda está em estudo e evitam dar sinalizações sobre possíveis alterações.

A política de instalação das câmeras fez a letalidade policial cair em até 80% nos batalhões da PM paulista no primeiro semestre deste ano.

Uma das questões sobre a estrutura da segurança que ainda está em aberto é se serão mantidas ou não as “secretarias executivas” da PM e da Polícia Civil, cargos criados ao longo da gestão João Doria (ex-PSDB) no Estado. Esses departamentos funcionaram como um colchão entre o atual secretário da Segurança, João Campos, general reformado do Exército, a as chefias de cada corporação.

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