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Deputados bolsonaristas cobram direitos humanos a golpistas presos

Dezenove deputados federais filiados ao PL, partido de Bolsonaro, assinam documento pedindo respeito aos presos em atos golpistas de 8/1

atualizado

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Luís Nova/Especial Metrópoles
manistestantes bolsonaristas terroristas são presos ou detidos após invasão ao palácio do Planalto em brasília 8
1 de 1 manistestantes bolsonaristas terroristas são presos ou detidos após invasão ao palácio do Planalto em brasília 8 - Foto: Luís Nova/Especial Metrópoles

São Paulo – Capitaneados pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), deputados bolsonaristas filiados ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, acionaram a Defensoria Pública da União para cobrar a garantia de direitos humanos aos presos nos atos golpistas de domingo (8/1).

O pedido conta com a assinatura de 19 parlamentares, incluindo deputados eleitos em 2022 e que ainda não tomaram posse, como os youtubers Gustavo Gayer e Zé Trovão, além da indígena Sílvia Waiãpi, alvo de ação no Supremo Tribunal Federal (STF) por apoio às invasões.

No ofício, datado desta segunda-feira (9/1), o grupo afirma ter recebido denúncias de que os bolsonaristas presos pelos ataques aos Três Poderes estariam sofrendo com condições “indignas”, privados de água, comida e alojamento.

Conforme antecipado pelo Metrópoles, o texto também foi encaminhado para o Ministério dos Direitos Humanos.

“A partir de informações obtidas pela imprensa e mídias sociais, identificou-se indícios de que as pessoas submetidas a custódia estatal em decorrência dos fatos ocorridos na Capital Federal em 08/01/2023 estão sendo tolhidas de condições básicas em termos de alimentação, hidratação e alojamento, havendo informações de que permaneceram em veículos e galpões, aguardando triagem e outros procedimentos”, diz o texto

Os deputados também lembram que a Constituição prevê “o respeito à integridade física e moral do preso” e que ninguém deve ser submetido a “tratamento desumano ou degradante”.

Até a tarde desta segunda, 1,5 mil pessoas haviam sido detidas. A maioria estava no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília.

Os presos foram levados até a Academia da Polícia Federal em comboio com 50 ônibus do transporte público do DF, disponibilizados para prestar o apoio à operação.

Assinaram o pedido Carla Zambelli (SP), Bia Kicis (DF), Carlos Jordy (RJ), Cabo Gilberto Silva (PB), Capitão Alberto Neto (AM), Coronel Chrisóstomo (RO), Coronel Meira (PE), Daniela Reinehr (SC), General Girão (RN), Gustavo Gayer (GO), José Medeiros (MT), Loester Trutis (MS), Luiz Lima (RJ), Major Fabiana (RJ), Rodolfo Nogueira (MS), Sargento Gonçalves (RN), Sílvia Waiãpi (AP), Vermelho (PR) e Zé Trovão (SC).

 

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