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Bolsonarista, titular da Segurança de Tarcísio evita avaliar protestos

Ex-PM apoiado pela família Bolsonaro, Guilherme Derrite afirmou que está focado nos planos de governo e não acompanhou atos de Brasília

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
suspeito Tarcísio e Derrite Imagem colorida mostra Guilherme Derrite, homem branco, vestido de terno escuro e camisa branca
1 de 1 suspeito Tarcísio e Derrite Imagem colorida mostra Guilherme Derrite, homem branco, vestido de terno escuro e camisa branca - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O futuro secretário da Segurança Pública paulista, Guilherme Derrite, nome mais próximo da família de Jair Bolsonaro (PL) entre os secretários já indicados pelo governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos) se esquivou de comentar os atos de vandalismo ocorridos na segunda-feira (12/12), em Brasília, praticados por bolsonaristas.

Nesta terça-feira (13/12), Derrite participou ao lado de Tarcísio de uma coletiva para anunciar os nomes que formarão a cúpula da segurança no Estado. Ao ser questionado sobre as cenas de terror vistas na capital federal, com tentativa de invasão da sede da Polícia Federal, ele preferiu não comentar.

“Sendo sincero, não tenho tempo de avaliar nada. Estou em São Paulo, concentrado, ontem até a meia-noite na produção dos relatórios, planos de 100 dias, plano de ação”, disse Derrite.”Eu não posso emitir opinião sobre algo que, de fato, não acompanhei”, complementou o futuro secretário.

Derrite foi eleito deputado federal pela primeira em 2018, na onda que elegeu o atual presidente da República. Neste ano, ele foi reeleito para mais quatro anos de mandato pelo PL, mesmo partido de Bolsonaro. No mês passado, foi voncidado por Tarcísio para comandar a Secretária da Segurança Pùblica no novo governo.

Bolsonaristas

A atual cúpula da Secretaria da Segurança Pública paulista monitora os grupos remanescentes de apoiadores do presidente Bolsonaro que continuam acampados em alguns pontos do Estado. Há um protocolo já fechado sobre como agir em caso de quebras da ordem pública no Estado.

O acompanhamento destes grupos ocorre desde o dia 11 de novembro, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, determinou que as polícias deveriam liberar bloqueios em rodovias promovidos pelos manifestantes e eles decidiram montar acampamento.

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