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Alesp aprova Orçamento e Tarcísio terá R$ 31 bi para investir em 2023

Por 41 votos favoráveis e 9 contra, a Alesp aprovou na noite de terça o Orçamento de R$ 317 bilhões para o Estado de São Paulo em 2023

atualizado

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Rodrigo Romeo/Alesp
Alesp
1 de 1 Alesp - Foto: Rodrigo Romeo/Alesp

São Paulo – A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou na noite desta terça-feira (20/12) o Orçamento de R$ 317 bilhões para o estado em 2023. Do total, R$ 31 bilhões serão de uso do governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos) para investimentos.

Além de deter o maior Orçamento do país, Tarcísio também lidará com um valor recorde em caixa, sendo a maior parte dele direcionada para a Secretaria de Logística e Transportes, com R$ 6,8 bilhões.

Do montante utilizado por Tarcísio, ao menos R$ 4,8 bilhões são direcionados à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), da qual o Estado é acionista majoritário e que consta na agenda de privatizações do futuro governador.

Votação

O Orçamento primeiro foi aprovado pela Comissão de Finanças da Casa em votação que teve início após às 19h e depois seguiu para o plenário, onde obteve 41 votos favoráveis e 9 contrários, todos do PT.

Uma das reclamações dos petistas é a de que Tarcísio não teria enviado a sua proposta com antecedência e que a votação ficou “para a última hora”, conforme disse o deputado Paulo Fiorilo (PT-SP).

Além disso, criticaram a quebra de um acordo interno que levou o PT a aprovar o aumento do salário do governador para 2023 desde que o piso dos servidores também fosse reajustado no Orçamento, algo que não foi modificado para o próximo ano.

“Nós temos funcionários do estado que ganham muito menos do que o salário mínimo. Muito menos”, destacou Fiorilo. “O relator não colocou essa possibilidade de alterar o salário base de cargos importantes”, acrescentou.

Na sequência, o deputado citou alguns exemplos, como enfermeiros que recebem R$ 400, auxiliares de saúde que recebem R$ 360 e auxiliares de serviços gerais que têm como salário base R$ 560.

O relator do projeto foi o deputado Delegado Olim (PP).

Orçamento

A área da educação vai receber R$ 49,3 bilhões, sendo R$ 1 bilhão para implementar o ensino integral na rede pública e R$ 2 milhões para a formação técnica de estudantes do Ensino Médio.

Na saúde, são R$ 29 bilhões, e na segurança pública, R$ 27,3 bilhões. A Habitação receberá R$ 1,4 bilhão.

 

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