Policial militar escoltou delator do PCC em voo para São Paulo
PM compareceu ao DHPP para prestar depoimento nesta segunda-feira. Segundo advogado, ele não percebeu movimentação estranha no aeroporto
atualizado
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São Paulo — Um policial militar que trabalhava como segurança do empresário Vinicius Gritzbach, delator do PCC que foi assassinado a tiros, compareceu à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta segunda-feira (11/11) para prestar depoimento.
O policial estava junto com Vinicius no voo de Maceió a São Paulo, na última sexta-feira. Após desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, ele foi executado por dois homens encapuzados, que fizeram 29 disparos com fuzis.
Segundo o advogado Guilherme Flauzino, o policial não recebeu informações nem percebeu qualquer movimento suspeito no aeroporto.
“Nós só queremos descobrir a verdade e achar os verdadeiros culpados dessa situação”, afirmou o advogado.
Crime
Conforme apurado pelo Metrópoles, o empresário foi morto com um tiro de fuzil no rosto na sexta-feira (8/11). Os filhos foram buscá-lo com quatro seguranças, todos PMs. O carro da filha quebrou e ficou em um posto, e o filho seguiu ao encontro do pai com os quatro seguranças.
Imagens do circuito de segurança mostram o momento em que um carro para na área de desembarque, dois homens encapuzados descem do veículo, vestindo coletes à prova de balas e portando fuzis.
Assim que o empresário se aproxima, os assassinos começam a atirar. São 29 disparos, segundo fontes ouvidas pelo Metrópoles. Pelo menos um disparo atingiu o rosto do empresário. Dois seguranças ficaram feridos. Os atiradores entram no carro e fogem do local. Pouco depois, o veículo utilizado no crime foi localizado pela Polícia Militar.