Polícia tenta identificar 3 suspeitos por briga que matou palmeirense
Equipe de investigação já realizou mapeamento 3D para reconstituir de forma virtual garrafada que matou palmeirense no último dia 8
atualizado
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São Paulo — A Polícia Civil de São Paulo trabalha para identificar ao menos três pessoas que atiraram garrafas durante a briga entre as torcidades de Palmeiras e Flamengo que vitimou a palmeirense Gabriela Anelli Marchiano no último dia 8, em frente ao Allianz Parque, na zona oeste da capital paulista.
A jovem, de 23 anos, foi atingida no pescoço por estilhaços de uma garrafa e morreu dois dias depois.
De acordo com a delegada Ivalda Aleixo, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a equipe de investigação analisa imagens feitas por torcedores no momento da briga.
“Trabalhamos para identificar ao menos 3 suspeitos. Mas não identificamos ou qualificamos ninguém ainda”, diz a delegada.
No último sábado, o DHPP usou drone e scan 3D para criar uma reconstituição virtual do crime.
MP aponta homem que teria atingido Gabriela
De acordo com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), o responsável por atirar a garrafa que atingiu o pescoço de Gabriela é um homem que aparece nas imagens de barba e camiseta cinza.
Em um dos vídeos, é possível ver ele jogando o objeto pelo espaço entre os tapumes que separavam as torcidas de Palmeiras e Flamengo. Ele ainda não foi identificado.
Suspeito solto
Horas após a briga, a polícia prendeu Leonardo Felipe Xavier Santiago. Segundo testemunhas, ele teria sido o autor do arremesso que atingiu Gabriela. De acordo com o delegado Cesar Saad, responsável pelo caso até então, ele havia confessado o crime.
Em depoimento, no entanto, o suspeito disse apenas que atirou pedras de gelo contra torcedores do Palmeiras. Nas imagens, não é possível identificá-lo.
De acordo com o MPSP, a polícia prendeu o suspeito errado e que o delegado “falou inverdade” sobre a suposta confissão do torcedor. Leonardo foi solto no último dia 12.