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Suspeito de matar cabeleireira se entrega por medo de tribunal do PCC

Segurança é apontado como suposto responsável pela morte de Sheyla da Silva Lisboa, cujo corpo foi encontrado no baú de uma cama box

atualizado

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Cebeleireira vítima homicidio SP
1 de 1 Cebeleireira vítima homicidio SP - Foto: null

São Paulo – O principal suspeito pelo homicídio da cabeleireira Sheyla da Silva Lisboa, de 38 anos, encontrada morta em um baú de cama box, na zona sul de São Paulo, se entregou à polícia após descobrir que integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), o procuravam para submetê-lo a um “tribunal do crime.”

A informação foi relatada à Polícia Civil por parentes de Leandro Domingos da Silva, de 35 anos, preso nessa segunda-feira (28/11), quatro dias após o crime. Nenhum advogado dele foi localizado até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para a manifestação da defesa.

A cabeleireira e o segurança se conheceram, segundo a polícia, em uma tabacaria, na qual assistiram ao jogo de estreia da Seleção Brasileira. Após a partida, os dois foram até a casa de Silva, onde beberam com dois amigos dele. Depois disso, Sheyla não foi mais vista ou deu notícias.

Em depoimento à polícia, uma sobrinha da vítima afirmou que Sheyla saiu para ver o jogo entre Brasil e Sérvia, no dia 24. Dois dias depois, ela registrou um boletim de ocorrência relatando o desaparecimento da parente.

Pessoas que estavam no bar, indicaram o endereço do suspeito à policia, no bairro Cidade Ademar. Os dois amigos que estiveram no local acrescentaram o fato de a vítima permanecer com o segurança na residência, após ambos irem embora.

O delegado José Ademar de Souza, titular do 43º DP (Cidade Ademar), afirmou ao Metrópoles, na tarde desta terça-feira (29/11), que Sheila foi encontrada nua, dentro do baú da cama box do suspeito. Registros da Polícia Civil indicam que o pescoço da vítima estava com marcas, “aparentando ter sido estrangulada.”

Documentos do segurança e um celular quebrado também foram encontrados na casa, onde o suspeito residia há cerca de três meses.

Com a repercussão do caso, parentes de Silva souberam que ele estava sendo procurado por membros do PCC, para ser julgado pelo “tribunal do crime”, de acordo com registros policiais.

Por causa disso, com o auxílio de seu irmão, o segurança indicou um ponto de táxi, na avenida Eldorado, em Itaquaquecetuba, onde se entregou à polícia. Contra ele foi expedido um mandado de prisão temporária, de 30 dias.

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