SP: apartamento de empresária é invadido e suspeitos levam R$ 320 mil
Imagens apreendidas pela polícia de São José do Rio Preto, no interior de SP, mostram casal saindo de imóvel com mala de viagem
atualizado
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São Paulo – Quando a empresária Liliamaura Lima, de 57 anos, chegou em seu apartamento, por volta das 13h30 desse sábado (11/3), constatou que a porta do imóvel estava arrombada. O apartamento fica no 10º andar de um edifício de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.
Assim que entrou no local, a vítima viu o apartamento “todo revirado”. Ela também percebeu a ausência de joias e de um cofre, dentro do qual havia R$ 320 mil, além de mil dólares e mil euros – avaliados em cerca de R$ 5.200 e R$ 5.500, respectivamente, segundo cotação deste domingo (12/3). As circunstâncias do arrombamento e do furto são investigadas pela Polícia Civil.
O sistema de monitoramento do prédio flagrou um homem e uma mulher saindo do apartamento, segundo registros policiais. Eles levavam uma bolsa de viagem. A Polícia Militar foi acionada em seguida.
Os PMs acompanharam a vítima até a Delegacia Seccional de São José do Rio Preto, onde o caso foi registrado como furto qualificado, pelo fato de o apartamento ter sido arrombado.
As investigações foram iniciadas pela Polícia Civil em seguida.
Até o momento, o dinheiro e as joias não foram recuperados.
Detidos e liberados na capital
Por volta das 2h deste domingo, PMs avistaram um carro, com as mesmas características do usado pelos suspeitos do furto, trafegando pela Rua Doutor Lund, no centro da capital paulista.
O Citroën C3 cinza foi abordado e era ocupado pelos desempregados Yago da Silva Angeli Machado, de 26 anos, Júlio César Costa Rodrigues, de 30 anos, e pelo autônomo Rayanne Diniz de Souza, de 22 anos. Dentro do carro, policiais encontraram uma coberta da cor salmão, semelhante a uma que aparece em filmagens feitas no dia do furto.
O trio foi levado ao 8º DP (Brás) para prestar esclarecimentos e liberado em seguida.
Defesa
Acompanhados do advogado Reinalds Klemps Martins Bezerra, os três preferiram se manter em silêncio.
Ao Metrópoles o defensor afirmou, neste domingo, que seus clientes são neste momento “meros investigados.”
“O suposto envolvimento [do trio] requer maiores esclarecimentos com o avanço das investigações por parte da Polícia Civil. “Não houve flagrante da conduta criminosa e até o momento não existe testemunhas”, disse.
O advogado acrescentou ter orientado os clientes a manter silêncio, pelo fato de as investigações não serem do 8º DP, além de ser “uma prerrogativa constitucional.”
“Nada impede que posteriormente eles prestem os devidos esclarecimentos para a autoridade que irá presidir as investigações”, afirmou.