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SP: homem morto por vizinho no ABC comemorava melhora de câncer da mãe

Engenheiro foi morto com arma de chumbinho após briga por causa de rojões; irmã da vítima relata que vizinho tinha um histórico de ameaças

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Reprodução/Redes Sociais
engenheiro morto em São Bernardo após briga por causa de rojão
1 de 1 engenheiro morto em São Bernardo após briga por causa de rojão - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – O engenheiro de 38 anos que foi morto por um vizinho após uma briga por causa de rojões em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, comemorava com a família a melhora no tratamento de um câncer da mãe.

De acordo com a irmã de Francisco Nicolas Lopes Filho, Juliana Lopes, no momento do crime, eles estavam em uma praça em frente à casa da família celebrando a melhora na condição de saúde da mãe.

Ao Metrópoles, a irmã da vítima disse que ela estava junto com um amigo, o irmão e a filha de 9 anos quando o vizinho apareceu armado.

“Minha mãe venceu um câncer esse ano, superou a quimioterapia, conseguiu mudar a medicaçao, melhorou. O meu outro amigo que estava junto também tem a mãe com câncer. Eu falei para a gente comemorar que está todo mundo vivo”, disse.

Ela afirma que após uns dez minutos dos primeiros rojões, o vizinho saiu de dentro de casa armado e começou as ameaças. O momento foi gravado em vídeo por ela (veja abaixo).

Nas imagens, é possível ver o momento em que o homem fala que é proibido soltar fogos de artifício, que estariam assustando seus animais. Ele pede que todos deitem no chão, enquanto alguns presentes gritam e pedem socorro.

“Ele chegou ameçando todo mundo, apontou (a arma) para minha filha, apontou para mim. A gente gritou que havia criança ali, que não precisava daquulo.  Depois que ele apontou (a arma) para mim, deu dois passos para frente e deu o tiro no meu irmão. Aí ele virou as costas e foi para casa”, relata Juliana.

O idoso foi preso em flagrante por homicídio.

Histórico de ameças

De acordo com Juliana, o suspeito já possuía um histórico de ameaças. Ela afirmou que ela era vizinho da família há 12 anos.

“A gente o conhecia, ele comprou o terreno da minha mãe há uns 12 anos, era nosso onde ele mora. Era uma pessoa super ignorante, sempre ameaçou todo mundo. Mas até então, a gente não estava nem aí, cada um tinha sua vida, ninguém ficava ligando”, contou.

Mário D’Amore Júnior passou por audiência de custódia e teve a prisão em flagrante revertida para preventiva. O Metrópoles busca contato com a defesa do suspeito.

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