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Polícia descobre casa que vendia maconha líquida perto da Unicamp

Droga avaliada em quase R$ 110 mil era estocada e distribuída nas proximidades do campus de Limeira, no interior do estado

atualizado

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Divulgação/Deic
Maconha liquida SP
1 de 1 Maconha liquida SP - Foto: Divulgação/Deic

São Paulo – Uma casa supostamente usada para estocar e vender maconha líquida foi descoberta por policiais civis, nas proximidades do campus de Limeira da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior paulista. O flagrante ocorreu na segunda-feira (19/12). Quatro pessoas foram presas.

A droga, segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), é consumida por meio de cigarros eletrônicos, nos quais o líquido é vaporizado e fumado pelos usuários.

Policiais da 1ª Delegacia de Investigações sobre Roubo e Furto de Veículo (Divecar) identificaram que, no bairro Jardim Cidade Universitária, havia uma casa da qual a droga era distribuída.

Quando observavam o imóvel, um Toyota Corolla, ocupado por um casal, estacionou. Uma mulher desembarcou do veículo e, segundo a polícia, entrou na casa.

Instantes depois, ela saiu do local, acompanhada por um homem, ambos carregando 17 caixas de papelão. Os dois, mais o ocupante do veículo, foram abordados pelos policiais nesse momento.

Nas caixas, ainda de acordo com a polícia, foram encontrados 430 refis com maconha líquida. No porta-malas do Corolla, havia mais duas caixas, com 500 deles vazios. Os três suspeitos foram presos, além de outra mulher, que estava dentro da residência.

As investigações indicam que cada refil era vendido por R$ 250. Considerando o valor, a carga apreendida poderia render aos criminosos R$ 107.500.

Um laudo pericial constatou que o material apreendido contém tetraidrocanabinol (THC), o princípio ativo da maconha, totalizando 817 gramas de massa líquida da droga.

A maconha líquida pode ser obtida a partir da extração, diretamente da planta, ou ainda de forma sintética, em laboratórios.

As duas mulheres e os dois homens foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Dois deles, de acordo com o Deic, já contavam com histórico criminal pelo mesmo tipo de crime. Seus nomes não foram informados pela polícia e nenhum advogado de defesa, localizado. O espaço segue à disposição.

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