Júri popular de homem que esquartejou família de bolivianos é adiado
Julgamento que ocorreria nesta terça-feira (13/12) foi adiado para março de 2023; crime ocorreu no final de 2018
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo – O julgamento do Tribunal do Júri do homem que matou uma família de bolivianos no final de 2018, em São Paulo, e que estava marcado para esta terça-feira (13/12) foi adiado para março do ano vem.
De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, o réu, que está preso, não foi apresentado à 4ª Vara Criminal da Barra Funda e, por isso, o julgamento foi remarcado para o dia 21 de março de 2023.
O boliviano Gustavo Vargas Arias responde pelos crimes de homicídio qualificado, roubo e ocultação de cadáver. Após o crime, ele chegou a fugir para o país natal, mas acabou preso e extraditado para o Brasil em 2019.
Corpos esquartejados e em sacos
O crime ocorreu no dia 23 de dezembro de 2018, no bairro da Penha, em São Paulo. Gustavo matou asfixiado o casal de bolivianos Jesus Reynaldo Condori e Irma Morante e o filho deles, Jean Abner, de 8 anos. Irma era irmã da esposa do réu.
De acordo com a polícia, a motivação do crime era financeira e trabalhista, uma vez que o suspeito trabalhava para o casal como costureiro. Ele ainda roubou das vítimas cerca de 18 mil reais.
Gustavo levou os corpos para cidade de Itaquaquecetuba nos dias posteriores aos homicídios. Eles foram localizados apenas no início de janeiro, já em estado de decomposição, dentro de malas e sacos de lixo, em uma casa na cidade da Grande São Paulo.
Outros dois homens chegaram a ter prisões temporárias decretadas na Justiça, mas o Ministério Público pediu a absolvição da dupla apontada como comparsa do acusado.