Joias furtadas eram vendidas em rede social de loja do litoral de SP
Perfil de empresa conta com mais de um milhão de seguidores; alguns itens foram reconhecidos por uma vítima, segundo a polícia
atualizado
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São Paulo – Uma joalheria da Praia Grande, no litoral paulista, é suspeita de vender joias e relógios furtados, por meio de seu Instagram, de acordo com investigações do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil.
Nesta segunda-feira (19/12) policiais apreenderam joias e relógios de luxo, após uma vítima de furto reconhecer como seu parte do material divulgado da rede social da empresa, que conta com mais de um milhão de seguidores.
As apreensões ocorreram durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, na sede da empresa, no bairro do Boqueirão.
Este é o terceiro caso envolvendo suspeitos de furto e receptação de joias desde o sábado (17/112) pela 4ª Delegacia do Patrimônio do Deic.
Depois de um furto a apartamento, cuja data não foi informada, policiais passaram a monitorar as atividades do responsável pela joalheria, que também não teve o nome informado. Procurada pelo Metrópoles, na tarde desta segunda, a joalheria não havia dado retorno até a publicação desta reportagem.
Na sede da empresa a polícia recolheu correntes, anéis, pulseiras, abotoaduras da marca Bulgari, brincos com pedras preciosas, pérolas, pedraria em geral, botons, relógios de luxo, além de computadores e documentos. O valor do material apreendido ainda é estimado pela polícia.
Um relógio de ouro, da marca Tisso, por exemplo, era oferecido na rede social da empresa por R$ 20 mil. Já um anel, da marca HStern, custava R$ 10.990.
Os itens apreendidos estão à disposição de vítimas de furtos e roubos de residências, para eventuais reconhecimentos dos objetos.