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Fotógrafo do Jornalistas Livres é morto a facadas no centro de SP

Fotógrafo Felipe Ary de Souza, de 25 anos, conhecido como “Terremoto”, foi esfaqueado em apartamento na República

atualizado

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São Paulo – O fotógrafo Felipe Ary de Souza, de 25 anos, foi morto a facadas, na madrugada do último dia 8, no centro da capital paulista. Até o momento, ninguém foi preso.

Conhecido como Terremoto, ele era do coletivo Jornalistas Livres e foi ferido durante uma briga, ocorrida em um apartamento na região da República.

Segundo registros da Polícia Civil, Felipe participava de uma festa entre amigos, na qual também estavam Vinícius Santos Savedra, a namorada dele, Ivis Scarlet, ambos de 23 anos, e um rapaz identificado somente como Pepê. Vinícius e Felipe se desentenderam, por razões ainda investigadas pela polícia.

Ambos teriam se armado com facas, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo. Felipe foi ferido e encaminhado à Santa Casa de Misericórdia, onde morreu.

Vinícius fugiu do local, acompanhando da namorada, por volta das 4h30. Uma câmera de monitoramento registrou que a camiseta dele estava manchada com sangue. Ele a retira antes de sair do local.

Vinícius Eduardo Santos Savedra, de 23 anos, foi flagrado com camiseta manchada de sangue, após briga que resultou na morte de fotógrafo

As investigações são feitas pelo 3º DP (Campos Elíseos). Segundo a delegacia, um Inquérito Policial já foi instaurado para apurar “todas as circunstâncias do caso.”

“A equipe da unidade analisa imagens e realizará a oitiva das testemunhas e demais envolvidos. Demais diligências são realizadas para esclarecer os fatos.”

O corpo do fotógrafo foi sepultado nesse sábado (11/3) no cemitério Nova Cachoeirinha.

Em nota o coletivo Jornalistas Livres reforçou que o jovem evoluiu, como profissional das imagens, desde quando integrou o movimento de estudantes secundaristas que ocupou escolas, em 2015.

Os alunos protestavam na ocasião contra a reorganização escolar proposta pela então gestão Geraldo Alckmin.

“A favela, os Jornalistas Livres e os movimentos de moradia choram. Terremoto, em sua brusca e breve passagem, é tragédia que jamais deverá ficar silenciada”, diz trecho da nota do coletivo.

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