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Empresário preso por mandar matar líder do PCC é transferido para SP

Acusado de ser o mandante do assassinato de líder do PCC, empresário havia sido preso no dia 2 de fevereiro em resort de luxo na Bahia

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Acusado de mandar matar líder do PCC é preso em hotel de luxo na Bahia
1 de 1 Acusado de mandar matar líder do PCC é preso em hotel de luxo na Bahia - Foto: Divulgação

São Paulo – O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 36 anos, preso sob suspeita de ser o mandante do assassinato de um dos líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), foi transferido na tarde dessa quarta-feira (1/3) para São Paulo.

Gritzbach foi preso no dia 2 de fevereiro em um resort de luxo na Bahia, após investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil de São Paulo.

Uma força-tarefa com integrantes do Grupo Especial de Reação foi mobilizada para a transferência do preso, com o objetivo de evitar uma tentativa de fuga e garantir a segurança da operação.

O empresário foi levado primeiro ao DHPP, para trâmites burocráticos, e depois foi transferido para a penitenciária de Tremembé, no interior.

Gritzbach chegou a ficar três dia foragido após ter a prisão preventiva decretada pela Justiça. De acordo com a polícia, o empresário foi pego de surpresa enquanto passava férias com a família em um resort na cidade de Itacaré, na Bahia.

O homem é apontado pelas investigações como o mandante do assassinato de Anselmo Santa Fausta, o “Cara Preta”, considerado até então um dos líderes do PCC fora dos presídios.

Ele também teria encomendado a morte de Antonio Corona Neto, “Sem Sangue”, tido como braço direito de “Cara Preta”. A dupla foi executada em novembro de 2021 na zona leste de São Paulo.

Segundo a Polícia Civil, o empresário lavava dinheiro dos traficantes e estaria sendo cobrado por eles por conta de uma dívida.

Um ex-agente penitenciário que teria sido o responsável por contratar o pistoleiro que matou os dois membros da facção também teve a prisão decretada e está foragido. Já o homem que seria o executor dos homicídios foi morto pelo PCC em janeiro de 2022.

O Metrópoles não localizou a defesa do empresário e o espaço segue aberto para manifestações.

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