Atropelamento de Rochelle Costi é investigado como homicídio culposo
Polícia Civil apura como homicídio culposo atropelamento que matou a artista visual Rochelle Costi, nesse sábado (26/11), em São Paulo
atualizado
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São Paulo — A Polícia Civil investiga como homicídio culposo na direção de veículo automotor o atropelamento que matou Rochelle Costi, 61 anos. Por volta das 14h10 desse sábado (26/11), a artista visual foi atingida por uma moto ao atravessar a Avenida Europa, próximo ao Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo.
As equipes do resgate e da Polícia Militar estiveram no local para atender a ocorrência de trânsito. Rochelle Costi foi socorrida com vida e levada para o Hospital das Clínicas, mas não resistiu e morreu.
O condutor da motocicleta, Rogerio Augusto de Souza Gois, 40, prestou socorro à vítima. Em seguida, na delegacia, prestou depoimento e foi liberado. O local do atropelamento, na Zona Oeste da capital paulista, passou por perícia.
Homicídio culposo
A Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) informou que a ocorrência está no 14º Distrito Policial, em Pinheiros. “A Polícia Civil investiga toda a dinâmica dos fatos”, afirmou a pasta, em nota.
No direito penal, um crime culposo se refere a ato ilegal praticado sem intenção, mas com culpa, que pode se dar por imprudência, imperícia ou negligência.
Costi sofreu o acidente perto do local onde o falecido guitarrista da banda Titãs, Marcelo Frommer, também foi atropelado por uma moto, em 2001. Assim como ela, Frommer morreu pouco depois, devido aos ferimentos.