Polícia recolhe “brinquedos assassinos” em ação contra pirataria em SP
Policial recolheu 60 mil brinquedos falsificados na 25 de Março, em SP, em ação batizada como Megan, em alusão à versão feminina do Chucky
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo — A Polícia Civil apreendeu mais de 60 mil brinquedos falsificados nesta quinta-feira (28/9), na região da Rua 25 de Março, no centro de São Paulo. Galinha Pintadinha, Homem Aranha, Incrível Hulk e toda uma sorte de badulaques de qualidade duvidosa e origem incerta foram recolhidos pelos policiais. Até mesmo uma Wandinha de mentira, mais sinistra que a original, foi retirada de circulação.
A operação foi chamada de Megan, em alusão à aterrorizante boneca M3gan, que é uma espécie de versão feminina do velho e temido Chucky, o eterno brinquedo assassino que tira o sono de muita gente desde o fim dos anos 1980.
Segundo os policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), a ação tem como objetivo evitar acidentes e danos à saúde, já que o Dia das Crianças se aproxima e muitos pais podem ser atraídos pelos preços mais em conta desse tipo de produto — sem levar em consideração as consequências e os riscos envolvidos na escolha.
A operação contou com o apoio dos representantes das marcas. Serão apurados crimes contra a propriedade industrial e também contra a saúde pública.
Riscos
O Procon-SP tem uma cartilha que orienta sobre os cuidados na compra de brinquedos para crianças.
Em alguns casos, só o fato de a embalagem conter grampos que possam ser engolidos pelos menores já é suficiente para acender o sinal de alerta. Também há riscos relacionados à qualidade do material com que foi feito o brinquedo e até mesmo ao barulho excessivo produzido, que pode causar danos à audição.