Polícia procura pai suspeito de matar e enterrar a filha no quintal
Suspeito de matar Agata Gonzaga Peixoto, 17 anos, o pai Gutenberg Peixoto de Souza, 42, está foragido; crime ocorreu em Ilha Comprida (SP)
atualizado
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São Paulo – Policiais de São Paulo procuram Gutenberg Peixoto Alves de Souza, 42 anos, o principal suspeito de assassinar a própria filha, Agata Gonzaga Peixoto, 17, e enterrá-la no quintal de casa em Ilha Comprida, no litoral paulista.
Laudo do Instituto de Criminalística (IC) atestou que a ossada, encontrada na casa da família em novembro de 2022, é da adolescente. A jovem era dada como desaparecida há mais de um ano.
Responsável pela investigação, o delegado Carlos Eiras, de Ilha Comprida, relatou o inquérito na segunda-feira (19/6). A Polícia Civil também pediu a prisão preventiva de Gutenberg, que está foragido desde o ano passado.
“Diligências prosseguem visando à sua localização”, afirma a Secretaria da Segurança Pública (SSP), em nota.
Investigação
Agata deixou de ser vista após três meses morando com Gutenberg. A situação foi confirmada por várias testemunhas.
Além da ossada localizada na casa, pesam contra o suspeito o fato de ele ter mentido sobre o paradeiro da garota, relatos de que a vítima tinha medo do pai e o desaparecimento de Gutenberg depois de ser questionado por familiares.
Os restos mortais encontrados no quintal da casa onde pai e filha moravam estavam envolvidos por uma rede e um lençol. O material foi analisado pelo Instituto de Criminalística (IC) e também pelo Instituto Médico-Legal (IML).
Durante a investigação, familiares de Agata afirmaram que o pai dela era considerado uma “má pessoa na família”. Também disseram que a adolescente não tinha contato com a mãe depois de ser abandonada por ela.