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Polícia prende mulher de líder do PCC, suspeita de ser “pombo-correio”

Mulher do braço direito de Andinho, um dos integrantes mais violentos do PCC, Fabiana Manzini foi presa em Praia Grande, no litoral paulista

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Imagem colorida de mulher acusada de ser integrante do PCC sendo colocada na viatura. Ela está com o rosto coberto pelos cabelos que são longos e estão pintados de loiro - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de mulher acusada de ser integrante do PCC sendo colocada na viatura. Ela está com o rosto coberto pelos cabelos que são longos e estão pintados de loiro - Metrópoles - Foto: TV Record/Reprodução

São Paulo – A Polícia Civil paulista prendeu Fabiana Manzini, de 40 anos, acusada de atuar como “pombo-correio” de lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC), nesta terça-feira (24/10). Ela alegou inocência em depoimento.

Fabiana é esposa de Anderson Manzini, descrito como “muito perigoso” por policiais e braço direito do criminoso Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho, considerado um dos integrantes mais violentos e perigosos do PCC.

Condenado a mais de 700 anos de prisão, Andinho chefiou uma série de sequestros em São Paulo até o início dos anos 2000. Ele está detido desde 2002 e também responde por mandar matar agentes penitenciários, policiais e inimigos da maior facção criminosa do Brasil.

Para a investigação, Fabiana teria o papel de levar ordens de dentro dos presídios a integrantes do PCC que estão em liberdade. Ela foi presa em casa, na Praia Grande, no litoral sul paulista, por agentes da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Mogi das Cruzes.

Drogas

Fabiana entrou no radar dos investigadores após uma apreensão de 40 quilos de drogas em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, realizada pela Polícia Militar em junho. Na ocasião, ela foi levada para a delegacia e liberada em seguida.

A suspeita passou a ser monitorada de perto. Os policiais, então, constataram que ela fazia visitas frequentes a Itaquaquecetuba, se reunia com outros suspeitos e levava uma rotina de alto padrão, mesmo não tendo emprego formal.

Para não levantar suspeita, segundo a Polícia Civil, ela usava o nome de solteira.

“Ela não tinha nenhuma ocupação lícita e passava o dia frequentando academias de ginástica, levando uma vida de classe média alta, sem nada que justificasse essa renda”, declarou o delegado Fabricio Intelizano, da Dise, em entrevista à TV Diário.

Os policiais conseguiram autorização da Justiça para realizar buscas na casa da suspeita. Segundo Intelizano, foi encontrado “farto material” que comprovariam a ligação da mulher com o PCC.

“Fabiana é o elo entre os indivíduos da organização criminosa que estão presos com os que estão fora dos presídios”, disse. Segundo o delegado, ela seria responsável por fazer ligações em grupo e conectar presos de diferentes estados, como o Rio de Janeiro.

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