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Polícia prende 5 suspeitos de invadir celulares para roubos digitais

Integrantes da quadrilha especializada em crimes virtuais foram detidos pela Polícia Civil em Santo André e Ribeirão Pires, na Grande SP

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Mãos idosas mexendo em aparelho de smartphone - Metrópoles
1 de 1 Mãos idosas mexendo em aparelho de smartphone - Metrópoles - Foto: Goodboy Picture Company

São Paulo – A Polícia Civil prendeu na manhã desta terça-feira (26/9), nas cidades de Santo André e Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, cinco pessoas suspeitas de integrarem uma quadrilha especializada em invadir celulares para praticar roubos por meio de aplicativos de banco.

A operação “Lost Line” também buscou suspeitos desse tipo de crime em endereços nos estados de Goiás, Tocantins e no Distrito Federal. Ao todo, foram cumpridos seis mandados de prisão e 11 de busca e apreensão.

Os investigadores chegaram até o grupo depois que uma vítima procurou a polícia informando que criminosos invadiram virtualmente seu celular e acessaram seus aplicativos de banco, roubando valores de suas contas por meio de transferências. Seis envolvidos foram identificados pela polícia com indícios de atuação de crimes do tipo praticados em todo o Brasil.

Segundo a investigação, os suspeitos usavam perfis falsos nas redes sociais para acessar virtualmente os smartphones e capturar as senhas bancárias. Com esses dados, os criminosos praticavam estelionatos, falsificações, roubos em contas bancárias e até lavagem de dinheiro.

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Mensagens com cunho calunioso, com preconceito racial, injuria, difamação ou ameaça, por exemplo, configuram crime com a mesma pena estipulada nas esferas cível ou criminal
Além disso, mensagens trocadas no aplicativo também podem ser utilizadas em processos judiciais, como provas do que ocorreu na situação
Segundo advogados, a responsabilidade pela transmissão de imagens, dados, notícias ou de qualquer informação é de quem enviou, inicialmente, o conteúdo. Ou seja, vai muito além do grupo em que houve a circulação
Por exemplo, se você postar uma foto com conteúdo difamatório, mentiroso ou calunioso em um grupo e alguém compartilhá-la em outros lugares, você poderá ser penalizado por isso. Em outras palavras, a responsabilidade de quem enviou a mensagem existe em qualquer situação
Outra curiosidade quanto ao uso do aplicativo é: pessoas que participam ou administram grupos com mensagens ofensivas podem ser responsabilizadas pelo conteúdo, independente de terem ou não enviado ou se manifestado quanto ao assunto
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Aplicativo de mensagem mais popular do Brasil, o WhatsApp alterou, definitivamente, a forma de comunicação contemporânea. Apesar de ser um dos principais instrumentos que facilitam a interlocução entre as pessoas, há quem utilize o aplicativo para cometer crimes e divulgar informações inverídicas

Anton/Pexels
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Mensagens com cunho calunioso, com preconceito racial, injuria, difamação ou ameaça, por exemplo, configuram crime com a mesma pena estipulada nas esferas cível ou criminal

Myke Sena/Especial Metropoles
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Além disso, mensagens trocadas no aplicativo também podem ser utilizadas em processos judiciais, como provas do que ocorreu na situação

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Segundo advogados, a responsabilidade pela transmissão de imagens, dados, notícias ou de qualquer informação é de quem enviou, inicialmente, o conteúdo. Ou seja, vai muito além do grupo em que houve a circulação

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Por exemplo, se você postar uma foto com conteúdo difamatório, mentiroso ou calunioso em um grupo e alguém compartilhá-la em outros lugares, você poderá ser penalizado por isso. Em outras palavras, a responsabilidade de quem enviou a mensagem existe em qualquer situação

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Outra curiosidade quanto ao uso do aplicativo é: pessoas que participam ou administram grupos com mensagens ofensivas podem ser responsabilizadas pelo conteúdo, independente de terem ou não enviado ou se manifestado quanto ao assunto

Aline Massuca/Metrópoles
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De acordo com especialistas, vítimas de mensagens ofensivas devem juntar todas as provas e procurar uma delegacia especializada, ou qualquer outra, caso não tenha uma na cidade, e registrar o boletim de ocorrência. Denunciar oficialmente o crime é essencial para comprovar os fatos

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O esquema, de acordo com a Polícia Civil, ainda envolvia a cooptação de funcionários terceirados das operadoras de telefonia, que ajudam os criminosos a praticar os golpes.

Os mandados foram cumpridos em mansões, com imobiliário de alto padrão e veículos importados, de onde foram apreendidos dezenas de celulares, documentos, chips e notebooks.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os cinco presos foram indiciados por estelionato eletrônico, invasão de dispositivo, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e organização criminosa. A investigação segue com o objetivo de identificar outros envolvidos no crime e outras possíveis vítimas.

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