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Polícia investiga se mãe e filho foram executados por “conhecido”

Imagens de câmeras de segurança às quais o Metrópoles teve acesso mostram o momento em que mãe e filho foram mortos nessa terça (11/4)

atualizado

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Imagem colorida de mulher e homem
1 de 1 Imagem colorida de mulher e homem - Foto: Reprodução/Redes sociais

São Paulo – A Polícia Civil diz não ter dúvidas de que Margareth Lima, de 52 anos, e Matheus Lima, 28 – mãe e filho –, foram executados. “A investigação tem várias linhas. Mas é uma execução. Não foi uma briga de trânsito, e alguém tentou matar outra pessoa”, disse a delegada responsável pelo caso, Ivalda Aleixo, do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção da Pessoa (DHPP).

Mãe e filho passavam de carro por uma rua no Parque São Lucas, zona leste de São Paulo, quando um homem em uma moto os aborda e efetua dezenas de disparos. A perícia identificou 22 perfurações nos corpos das vítimas. O crime ocorreu na noite dessa terça-feira (11/4).

Segundo a delegada, chama a atenção o fato de o carro ter parado antes dos disparos. Para ela, isso pode indicar que as vítimas conheciam o atirador: “Nos parece, pela imagem, que o carro para primeiro. Não é que ele foi abordado. Então, a gente acha que pode ser alguém conhecido.”

Não há suspeitos

Em depoimento à polícia, o irmão de Matheus, Arthur Lima, afirmou que o rapaz havia brigado com a ex-esposa em fevereiro. Ela, inclusive, registrou um boletim de ocorrência por violência doméstica. Os dois têm uma filha de 5 meses.

De acordo com o depoimento do irmão, desde então, a família da ex estaria impedindo que Matheus visitasse a filha e o ameaçando. A delegada Ivalda afirma que todos os envolvidos na desavença familiar serão ouvidos, mas que não há suspeitos no momento.

“Nós não temos suspeitos até agora. Seria leviano falar em suspeitos neste momento. Todos serão ouvidos”, afirmou. “A discussão ali era que o Matheus queria ver a filha, o que é um direito dele, mesmo com a ocorrência de violência doméstica e com a medida protetiva contra ele.”

Arthur também disse que recentemente o irmão havia se envolvido numa discussão em um bar. Ele estaria com uma mulher, quando o ex-namorado dela chegou. O homem teria feito uma série de ameaças a Matheus.

“Vamos descobrir quem é essa mulher, ela vem depor. E vamos descobrir quem é esse ex dela”, disse Ivalda. “A investigação tem várias linhas. Mas é uma execução. Não foi uma briga de trânsito, e alguém tentou matar outra pessoa”, completou.

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Mãe e filho foram mortos com 21 tiros
Eles saíram de casa para ir a uma igreja
Polícia investiga o caso
Delegada Ivalda Aleixo
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Margareth e Matheus

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Mãe e filho foram mortos com 21 tiros

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Eles saíram de casa para ir a uma igreja

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Polícia investiga o caso

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Delegada Ivalda Aleixo

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Delegado Antonio Desgualdo

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Mensagem postada pela ex-companheira de Matheus

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Vídeos mostram execução

Imagens de câmeras de segurança às quais o Metrópoles teve acesso mostram o momento do crime.

As imagens foram feitas de longe, o que impede uma visão clara do momento. Porém, é possível ver toda a movimentação do veículo e da abordagem do motociclista. Primeiro, ele dispara contra a mãe, que dirigia o carro. Depois, segue para o lado do passageiro e atira no filho.

Veja o vídeo:

 

 

Outro vídeo mostra o carro sendo seguido pela moto:

O crime

Moradores da região que testemunharam o episódio acionaram a polícia por volta das 20h. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram um Jeep Renegade branco com os vidros da frente quebrados pelos tiros.

A mulher estava no banco do motorista, sem sinais vitais. O filho ainda estava vivo, caído no chão. Os bombeiros tentaram salvar o rapaz, mas ele não resistiu.

Pela manhã, o delegado Marco Antônio Desgualdo, também do DHPP, afirmou que “nenhuma hipótese é descartada”.

“Nós levamos em consideração todas as informações, todas as linhas de raciocínio. Vamos chamar todas essas pessoas envolvidas para prestar depoimento. Por enquanto, não descartamos nenhuma hipótese; pode ter sido vingança, latrocínio ou qualquer outra motivação”, disse.

O delegado destacou ainda que uma das vítimas, Matheus, tem antecedentes criminais. O Metrópoles apurou que ele tem uma ocorrência por lesão corporal, uma de embriaguez ao volante, e dois registros com natureza não informada – um deles ocorreu ainda na adolescência.

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