Polícia investiga “salve” do PCC que proíbe briga de torcidas em SP
A suposta ordem do PCC para fim de briga de torcidas organizadas é alvo de investigação Polícia Civil de SP
atualizado
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São Paulo – A Polícia Civil investiga uma suposta ordem da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) para proibir brigas de torcidas organizadas em São Paulo.
Os perfis oficiais da Mancha Verde (Palmeiras), da Torcida Jovem (Santos) e da Independente (São Paulo) publicaram que membros envolvidos em casos de briga ou violência com grupos rivais seriam punidos, conforme informou o Metrópoles.
Entre as torcidas organizadas dos maiores clubes paulistas, só a Gaviões da Fiel (Corinthians) não se manifestou nas redes sociais.
A hipótese da ordem do PCC, chamada de “salve” entre seus integrantes, é investigada pela Delegacia de Repressão e Análise aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), da Polícia Civil de São Paulo.
Na noite desta quinta-feira (16/2), investigadores monitoram a chegada de integrantes de torcidas organizadas na Neo Química Arena, em Itaquera, zona leste de São Paulo, onde Corinthians e Palmeiras disputam clássico pelo Campeonato Paulista.
Suposta ordem do PCC
A suspeita foi levantada após áudios que circulam pelas redes sociais relatarem que a ordem para o fim das brigas teria partido da maior facção paulista. O motivo da ordem teria sido um episódio de violência entre torcidas rivais na última sexta-feira (16/2).
Em um dos áudios, um homem não identificado afirma que presidentes e “líderes de quebrada” se reuniram para tratar da proibição. Encontros também são mencionados nos comunicados divulgados pelas torcidas.
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