Polícia investiga morte de publicitário após sauna gay como acidental
Polícia Civil investiga queda e morte de publicitário após deixar sauna gay como acidental e não homicídio, segundo diretora do DHPP
atualizado
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São Paulo — A Polícia Civil afirmou que a morte do publicitário Yuri Castro, 23 anos, no último dia 22 após deixar uma sauna gay na região central de São Paulo, pode ter sido acidental e não um homicídio, como se suspeitava no início. Ele foi dado como desaparecido e o corpo foi encontrado somente dois dias depois por familiares.
A declaração foi dada pela diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, ao programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes. Segundo as investigações do DHPP, Yuri tentou escapar do segurança da sauna e, até por isso, deixou para trás o roupão que vestia, andando nu pela rua.
O publicitário ainda teria escalado até uma sacada, tentado entrar em um apartamento, mas saiu de lá por não ter a chave para abrir a porta. Voltou e pulou até outro prédio, de onde caiu. Os laudos deverão apontar se o publicitário estava ou não sob efeito de drogas no momento em que caiu do prédio.
A Polícia Civil teria analisado 34 câmeras da sauna, além de ter ouvido dezenas de testemunhas para apurar a dinâmica dos fatos.
Questionada, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) disse apenas que o caso é investigado por meio de inquérito policial. “A autoridade já analisou imagens de câmeras de segurança que mostram a dinâmica dos fatos e também o laudo que definiu a causa da morte como politraumatismo e choque hipovolêmico, após queda de um prédio, na Santa Ifigênia”, afirmou.
Segundo a SSP, foram colhidos diversos depoimentos e cumprido um mandado de busca e apreensão no hotel onde a vítima foi vista pela última vez. “Outros laudos de exames periciais solicitados estão em elaboração e serão analisados assim que concluídos. Diligências prosseguem visando o total esclarecimento da ocorrência”, disse.