Polícia identifica suspeito de estuprar cozinheiro na frente de casa
Equipe de investigação do 1º DP de Campinas trabalha para localizar suspeito de estuprar João Alexandrino da Silva no final de abril
atualizado
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São Paulo — A Polícia Civil de Campinas, no interior de São Paulo, identificou o homem que aparece em imagens de uma câmera de segurança estuprando o cozinheiro João Alexandrino da Silva enquanto ele saía para trabalhar na madrugada do último dia 28.
O suspeito foi reconhecido pela vítima por meio de fotografias. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a equipe de investigação do 1º DP de Campinas trabalha para encontrá-lo.
No vídeo, João Alexandrino sai pelo portão do prédio para esperar um motorista de aplicativo que o levaria até o trabalho. Na calçada, um homem aguardava. A vítima disse que achou se tratar de um morador.
Assim que o cozinheiro fechou o portão, o suspeito começou a agarrá-lo por trás, enquanto apalpava a região genital dele.
Assista:
De acordo com o relato de João Alexandrino que consta no registro da ocorrência, o suspeito tentou puxá-lo para uma área em que não havia cobertura de câmeras de segurança. Nesse momento, o motorista de aplicativo chegou e o suspeito fugiu.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o caso foi registrado no 1º DP de Campinas como estupro. A equipe de investigação trabalha para identificar o suspeito que aparece nas imagens. Ninguém foi preso até o momento.
Embora o ato sexual não tenha sido consumado, o ataque é tipificado como estupro. De acordo com a legislação penal, o crime de estupro equivale a “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. A pena é de 6 a 10 anos de prisão.
Trauma
João Alexandrino divulgou uma série de vídeos em seu perfil no Instagram em que diz estar traumatizado e com medo de que o crime volte a ocorrer. O rapaz afirma que está pensando em sair do bairro em que vive.
“Estou pensando em me mudar desse local. Eu não estou me sentindo confortável. Toda vez que eu saio ali vem na cabeça o que aconteceu, e acho que eu preciso sair desse local e alugar outra casa”, disse.