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Polícia fecha laboratório de “maconha gourmet” e prende uma pessoa

Casa em bairro nobre do Jardim São Paulo, na zona norte, era usada para o cultivo da droga; Polícia Militar apreendeu R$ 1,2 mil no local

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Divulgação/Polícia Militar
Imagem colorida mostra pés de maconha apreendidos pela Polícia Militar em São Paulo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra pés de maconha apreendidos pela Polícia Militar em São Paulo - Metrópoles - Foto: Divulgação/Polícia Militar

São Paulo – A Polícia Militar prendeu uma pessoa por tráfico de drogas após encontrar mais de 200 pés de maconha em uma casa que  funcionava como laboratório para produção e comercialização de “maconha gourmet” no Jardim São Paulo, na zona norte da capital paulista.

Equipes da 3ª Companhia do Batalhão de Polícia de Choque da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) foram averiguar, na última sexta-feira (29/9), uma denúncia de que o imóvel, dentro de um condomínio, era usado para preparar o entorpecente. No local, encontraram três estufas equipadas e preparadas para o cultivo da planta.

Os espaços estavam distribuídos entre os cômodos da casa e tinham iluminação própria, revestimento específico para a produção do entorpecente, além de dezenas de produtos químicos para tratar e preparar a maconha “gourmet”.

Em uma das estufas, havia 193 pés da planta. Do lado externo da casa, em outro laboratório, os policiais encontraram 42 pés da planta separados e embalados.

Uma equipe de peritos do Instituto de Criminalística foi até o endereço examinar as amostras apreendidas. Ao todo, 15 quilos da planta pronta para consumo foram encontrados na residência.

Três pessoas foram levadas para o 13º Distrito Policial (Casa Verde). Uma delas apresentou um habeas corpus e um documento que autoriza a importação de 65 sementes da planta por ano para uso medicinal. Com eles, a polícia também apreendeu R$ 1,2 mil em dinheiro.

Todos os pés de maconha produzidos na casa seriam usados para extração do óleo medicinal e consumo próprio, informaram as pessoas detidas em depoimento.

Como o dono da casa não tinha autorização para manter as plantas, ele permaneceu preso por tráfico. As outras duas pessoas foram liberadas depois de prestarem depoimento. A identidade dos envolvidos na ocorrência não foi divulgada pela polícia.

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