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Polícia vai rastrear comanda para saber se empresário de Porsche bebeu

Investigadores afirmam que o empresário estava “curtindo a vida noturna” do Tatuapé e vão averiguar se ele bebeu no estabelecimento

atualizado

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Imagem colorida mostra o empresário Fernando Sastre de Andrande Filho chegando a delegacia - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o empresário Fernando Sastre de Andrande Filho chegando a delegacia - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo – A Polícia Civil investiga se o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, bebeu antes de bater seu Porsche na traseira de outro carro e causar a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos, na zona leste da capital paulista.

Fernando Filho, que fugiu do local do acidente e não realizou o teste do bafômetro, alega que não ingeriu bebida alcoólica na madrugada de domingo (31/3). Ao se apresentar na delegacia mais de 36h após o acidente, ele não apresentava sinais de embriaguez.

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Fernando Sastre de Andrade Filho, motorista de Porsche que se envolveu em acidente na zona leste
Dianteira de carro de luxo ficou completamente destruída
Asfalto ficou com marcas de pneus após acidente, ocorrido em alta velocidade
Carro da vítima teve a traseira destruída
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Motorista do Renault Sandero morreu durante atendimento hospitalar

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Fernando Sastre de Andrade Filho, motorista de Porsche que se envolveu em acidente na zona leste

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Dianteira de carro de luxo ficou completamente destruída

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Asfalto ficou com marcas de pneus após acidente, ocorrido em alta velocidade

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Carro da vítima teve a traseira destruída

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Fernando Sastre de Andrade Filho estava desaparecido

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Acompanhado da mãe, Fernando Sastre de Andrade Filho se apresentou à delegacia em 1º de abril de 2024

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Empresário Fernando Sastre de Andrade Filho sai do 30º DP pela porta da frente

Felipe Resk/Metrópoles

Investigadores do caso, no entanto, afirmam que o empresário estava “curtindo a vida noturna” do Tatuapé, bairro da zona leste de São Paulo, e já saberiam a qual estabelecimento o suspeito foi com um amigo horas antes do acidente.

Para tentar esclarecer se ele bebeu antes de dirigir, a polícia vai rastrear a comanda de consumo de Fernando Filho.

Investigação

O empresário que dirigia o Porsche, avaliado em mais de R$ 1 milhão, foi indiciado pelos crimes de homicídio com dolo eventual, lesão corporal e fuga do local do acidente. A polícia pediu a prisão de Fernando, mas a solicitação não havia sido apreciada até o meio da noite dessa segunda e, por isso, o empresário deixou a delegacia pela porta de frente.

Para concluir a investigação e relatar o inquérito para o Ministério Público (MPSP), a Polícia Civil ainda aguarda resultados da perícia e quer ouvir pelo menos mais quatro testemunhas. A perícia vai ajudar a entender a dinâmica da colisão e informar qual era a velocidade que Fernando Filho conduzia o Porsche.

Apesar de não saber estimar esse número ainda, a Polícia Civil já sabe que ele estava acima dos 50 km/h, o máximo permito na Avenida Salim Farah Maluf.

O passageiro que estava no Porsche, um amigo de Fernando Filho, também será ouvido no inquérito. Por causa do acidente, ele ainda está hospitalizado e não teve condições de depor.

Duas pessoas que estavam em um Hyundai HB20, veículo que o empresário tentava ultrapassar quando colidiu na traseira do carro de Ornaldo, também serão ouvidas.

Os investigadores esperam, ainda, colher o depoimento de algum familiar de Ornaldo antes de dar a investigação por encerrada.

Interrogatório

Ao lado da mãe e de um advogado, Fernando Filho se apresentou no 30° Distrito Policial (Tatuapé), na tarde de segunda-feira (1°/4), mais de 36 horas após o acidente. Segundo a Polícia Civil, ele confirmou ser o motorista do Porsche, disse que estava “passeando” com o amigo e negou que tenha bebido.

A mãe, que o ajudou a fugir do local do acidente, também foi ouvida. Ela não foi indiciada pelo suposto crime de “favorecimento pessoal” porque é parente de primeiro grau do suspeito, cenário em que a legislação prevê que o delito não seja punido.

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