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Polícia prende empresário que atirou em carro de casal em rodovia

Adriano Domingues da Costa era considerado foragido após Justiça expedir mandado de prisão temporária; ele atirou contra carro de casal

atualizado

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Imagem colorida mostra motorista atirando contra ocupantes de veículo; ele é procurado pela polícia - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra motorista atirando contra ocupantes de veículo; ele é procurado pela polícia - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — O motorista que deu cinco tiros contra o carro de um casal na rodovia Castello Branco, em Boituva, interior de São Paulo, na última sexta-feira (14/6) foi preso no início da tarde desta quarta (19/6). Adriano Domingues da Costa está a caminho da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga, responsável pelo caso, acompanhado de uma equipe da Polícia Civil.

O homem passou a ser considerado foragido, após ter um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça por tentativa de homicídio no final de semana.

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Empresário Adriano Domingues da Costa aponta arma para carro antes de atirar no veículo
Homem atira contra casal em rodovia
Empresário Adriano Domingues da Costa aponta arma para carro antes de atirar no veículo
Motorista atira contra ocupantes de veículo
Adriano Domingues da Costa
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Empresário Adriano Domingues da Costa anda em direção a carro antes de atirar no veículo

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Empresário Adriano Domingues da Costa aponta arma para carro antes de atirar no veículo

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Homem atira contra casal em rodovia

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Empresário Adriano Domingues da Costa aponta arma para carro antes de atirar no veículo

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Motorista atira contra ocupantes de veículo

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Adriano Domingues da Costa

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Carro do empresário

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Casa do empresário

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Luiz Carlos Valsecchi, que representa Adriano, negou que ele estivesse tentando fugir da polícia. O advogado diz ter pedido para seu cliente aguardasse o “momento adequado”. Na segunda-feira (17/6), Valsecchi esteve na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga, responsável pelo caso, e conversou com o delegado sobre a apresentação de Adriano.

O Metrópoles questionou o advogado e a Secretaria da Segurança Pública sobre se Adriano teria de fato se entregado e, até o momento da publicação, não obteve retorno. A Delegacia de Itapetininga, no entanto, confirmou à reportagem que membros da equipe de investigação estavam, no início da tarde desta quarta, acompanhando o trajeto de Adriano, de uma cidade na região, até a DIG.

Vídeo

Adriano Domingues da Costa foi identificado a partir de um vídeo gravado pelo casal que estava no carro alvo dos disparos de arma de fogo. Na filmagem, o homem aparece fazendo ameaças e pedindo que o motorista do veículo abaixasse o vidro: “Tá feliz, filho da p?”

Carro blindado

O advogado Luiz Carlos Valsecchi, que representa Adriano, afirma que seu cliente só efetuou os disparos porque percebeu que o carro era blindado e que, segundo ele, não havia como o projétil atravessar o vidro.

Valsecchi afirma que Adriano parou o carro no meio da rodovia e desceu armado (assista abaixo) com o objetivo de assustar o condutor do outro veículo, que de acordo com o advogado, estava provocando Adriano e teria inclusive batido propositalmente no carro dele.

“Ele parou e foi assustar o cara mesmo. ‘Se você continuar te perseguindo, vou te matar. Quase me tirou da estrada, seu débil mental’. Provavelmente deve ter sido isso que ele falou, eu imagino”, diz o advogado.

Valsecchi afirma que antes dos disparos de arma de fogo, Adriano teria sido jogado para fora da pista e que o motorista do outro veículo estava armado. O advogado diz que, se estivesse no lugar de seu cliente, também teria atirado: “Se fosse eu, também dava [os tiros]. Se fosse você, também dava”.

“Crime impossível”

O advogado Luiz Carlos Valsecchi afirma que Adriano Domingues da Costa não pode responder por homicídio, pois, segundo ele, se trata de crime impossível, quando há impossibilidade de conclusão do ato ilícito. No caso, afirma o advogado, seria impossível que os ocupantes do veículo morressem em decorrência dos disparos, uma vez que o carro era blindado.

“Não tem crime de homicídio, isso não existe Ele dá uma coronhada no vidro lateral. E, mesmo assim, ele continuou perseguindo. Quando ele dá a coronhada, com o vidro abaixado, o vidro dá uma trincada. Você sabe quando é blindado. Você bate a mão e parece uma parede. Mas ainda que ele não soubesse da blindagem, seria um crime impossível”, afirma.

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