metropoles.com

Polícia desvenda assassinato de secretária-executiva da Apae de Bauru

Motivação para o crime, segundo a Polícia Civil de Bauru, foi “rombo no caixa”; presidente da entidade, principal suspeito, está preso

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Redes sociais
Roberto Franceschetti Filho, de 36 anos, e Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos
1 de 1 Roberto Franceschetti Filho, de 36 anos, e Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos - Foto: Reprodução/Redes sociais

São Paulo – Cláudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, secretária-executiva da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Bauru, no interior de São Paulo, foi assassinada a tiros e teve o corpo queimado em uma chácara, de acordo com investigações da Polícia Civil. A motivação seria um “rombo no caixa” da entidade, com envolvimento direto de Roberto Franceschetti Filho, presidente da Apae, principal suspeito do crime.

O delegado Cledson Nascimento, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Bauru, já tratava informalmente o caso como homicídio, desde o desaparecimento da vítima, em 6 de agosto. As investigações confirmaram as suspeitas.

8 imagens
Claudia e Roberto em reunião da Apae dias antes do desaparecimento da secretária-executiva
Roberto Franceschetti Filho, de 36 anos, e Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos
Veículo em que ela foi vista pela última vez foi encontrado
Polícia encontrou imagens em que Roberto é visto com Claudia no carro
Sangue humano e estojo de arma foram encontrados no carro
1 de 8

Roberto Franceschetti Filho e Claudia Regina da Rocha Lobo

Reprodução/Redes sociais
2 de 8

Claudia e Roberto em reunião da Apae dias antes do desaparecimento da secretária-executiva

Reprodução/Redes sociais
3 de 8

Roberto Franceschetti Filho, de 36 anos, e Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos

Reprodução/Redes sociais
4 de 8

Veículo em que ela foi vista pela última vez foi encontrado

Reprodução/TV TEM
5 de 8

Polícia encontrou imagens em que Roberto é visto com Claudia no carro

Reprodução/TV TEM
6 de 8

Sangue humano e estojo de arma foram encontrados no carro

Reprodução/TV TEM
7 de 8

Claudia foi vista pela última vez em 6 de agosto

Reprodução/TV TEM
8 de 8

Apae se surpreendeu com o envolvimento de Roberto no caso

Reprodução/TV TEM

Numa reviravolta que chocou a cidade do Noroeste paulista, Roberto Franceschetti Filho, de 36 anos, foi preso temporariamente, após um vídeo desmentir a primeira versão que ele deu à polícia, de que não teria estado com a vítima no dia em que ela foi vista pela última vez. A prisão dele ocorreu nove dias após o desaparecimento da funcionária.

Em um primeiro depoimento, logo após sua prisão, Roberto chegou a indicar à polícia o local onde teria jogado o corpo de Cláudia, após admitir que havia incinerado o cadáver junto a “papéis e materiais inservíveis” em uma área rural no bairro Pousada da Esperança. Na ocasião, nada foi encontrado.

No quarto dia de prisão, já orientado por sua defesa, o presidente da Apae negou a autoria do crime. Ainda assim, a partir da primeira confissão, a polícia já tinha direcionado suas investigações sobre Roberto.

Fragmento de ossos

De acordo com a investigação da Deic, a geolocalização e a movimentação do celular de Roberto são compatíveis com o endereço da chácara onde foi encontrado o que sobrou do corpo da vítima: apenas fragmentos de ossos.

Imagens de câmeras de segurança mostram que Cláudia e Roberto estiveram no mesmo carro em que, segundo a polícia, ela foi morta a tiros. O veículo também foi usado para transportar o corpo dela para a chácara no bairro Pousada da Esperança.

Como mostrado pelo Metrópoles, a munição deflagrada de uma pistola calibre 380, encontrada no carro conduzido pelo presidente da Apae de Bauru, foi disparada pela arma dele, conforme laudo pericial divulgado no último dia 20.

A Deic de Bauru confirmou a participação de um segundo funcionário da Apae no assassinato de Cláudia. Funcionário do almoxarifado, Dilomar Batista indicou o local onde o corpo foi incinerado, acrescentando que o cadáver lhe foi entregue por Roberto. Dilomar disse, ainda, que foi ajudou a queimar o corpo da secretária-executiva porque foi ameaçado pelo presidente da Apae.

A motivação para o assassinato, seguido de ocultação de cadáver, seria um “rombo no caixa” da entidade. A Polícia Civil não deu detalhes sobre o rombo, mas informou que o desvio tinha o envolvimento direto de Roberto.

Relembre o caso

Em 6 de agosto, imagens de câmera de segurança flagraram a secretária-executiva deixando o prédio onde fica o escritório administrativo da entidade, com um envelope na mão, em direção a um Spin branco (veja abaixo) pertencente à Apae. Ela sai dirigindo o veículo. Esse foi o dia em que Cláudia foi vista pela última vez.

 

A funcionária deixou a Apae sozinha, sem os documentos e o aparelho celular, e teria dito a uma colega que sairia para resolver questões relacionadas ao trabalho. De acordo com o delegado Cledson Nascimento, provavelmente o telefone ficou lá para que Claudia não fosse rastreada.

“Nós conseguimos imagens em que verifica-se que ele [Roberto Franceschetti] também está no veículo com ela, em outro local. Provavelmente ela o pegou numa outra região da cidade”, afirma o delegado Cledson Nascimento.

A investigação indica que Claudia teria sido morta a tiros quando foi para o banco traseiro do carro, conduzido por Roberto.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?