Polícia investiga denúncia de estupro de criança de 3 anos em escola
Criança teria dito para a mãe que homem mexeu com ela no banheiro da escola; suspeita de estupro é investigada em delegacia de São Bernardo
atualizado
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São Paulo — A Polícia Civil de São Paulo investiga uma denúncia de estupro contra uma criança três anos na Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) Regina Rocco Casa I, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. A suspeita é de que um auxiliar de classe teria abusado da menina.
A mãe da criança afirmou à polícia que a filha vinha se queixando de dores na região íntima desde o início do ano. Após notar vermelhidão e “odor forte” na menina, a mãe chegou a levá-la em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Na ocasião, uma profissional da unidade de saúde teria dito que a criança estava com uma assadura e prescreveu uma pomada.
Nessa terça-feira (18/6), no entanto, a criança e uma prima dela, que também estuda na escola, disseram que um “professor” mexeu com a menina no banheiro. Segundo a mãe, as crianças teriam falado o nome do auxiliar de classe.
A família levou a menina ao Hospital da Mulher e ouviu de uma médica que ela poderia estar com o “hímen rompido”. A profissional teria recomendado uma perícia para confirmar a suspeita.
Suspeito prestou depoimento
Na quarta-feira (19/6), a família foi até o colégio para denunciar o caso e chamou a polícia.
Policiais militares então encaminharam as pessoas supostamente envolvidas à unidade especializada, onde foram ouvidas.
Em depoimento, o auxiliar suspeito de ter cometido o estupro negou o crime e afirmou que não é responsável por levar as crianças ao banheiro, tendo acompanhado as crianças apenas “em casos urgentes”.
Foi solicitado exame sexológico para a criança e encaminhamento ao Programa de Atenção às Vítimas de Violência e Abuso Sexual (Pavas) do município. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Bernardo do Campo investiga a denúncia.
Ao Metrópoles, a Prefeitura de São Bernardo do Campo disse que o profissional ficará afastado de sua função “enquanto perdurar a investigação” e que abrirá um processo interno para apurar o caso.
A prefeitura afirmou ainda que “condena veementemente crimes de violência sexual e tem compromisso com medidas rigorosas de punição aos infratores, quando comprovados”.