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Polícia de SP descobre explosivos em 2 fábricas clandestinas de balões

Homem de 30 anos foi preso em um dos endereços averiguados pelos policiais na zona leste de SP. Gate foi acionado para recolher os explosivo

atualizado

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Divulgação/SSP-SP
Imagens coloridas mostram dois locais com diversas pipas e materiais para a construção de pipas e usados como fábricas clandestinas de balões
1 de 1 Imagens coloridas mostram dois locais com diversas pipas e materiais para a construção de pipas e usados como fábricas clandestinas de balões - Foto: Divulgação/SSP-SP

São Paulo — A Polícia Civil prendeu em flagrante um homem de 30 anos dentro de um imóvel que funcionava como fábrica clandestina de balões, na Vila Curuçá, zona leste de São Paulo. Durante a ação, nessa sexta-feira (22), foram localizados dois endereços com o mesmo objetivo. As informações são da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

No primeiro local, foram encontrados pipas, duas caixas com fogos de artifício, materiais para a confecção e mais de dez balões — todos prontos para a venda.

No segundo ponto averiguado, havia diversas camisetas que faziam alusão a um grupo de baloeiros. Ninguém foi encontrado no endereço. Mas, o responsável pelo imóvel é suspeito de integrar uma quadrilha especializada na venda ilegal de balões e segue sob investigação pela Polícia Civil.

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Policial militar manuseia tecido utilizado em balão dentro de fábrica clandestina na zona leste de SP
Polícia encontra dois imóveis utilizados como fábricas clandestinas de balões, na zona leste de SP
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Polícia localiza duas fábricas clandestinas de balões na zona leste de SP

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Policial militar manuseia tecido utilizado em balão dentro de fábrica clandestina na zona leste de SP

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Polícia encontra dois imóveis utilizados como fábricas clandestinas de balões, na zona leste de SP

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Peritos do Instituto de Criminalística (IC) vistoriaram os locais. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi acionado e recolheu os explosivos. A Polícia Militar Ambiental também foi notificada. Os responsáveis serão multados. O valor pode chegar a R$ 10 mil.

O caso foi registrado na 2ª Delegacia do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) como fabricar, vender, transportar ou soltar balões.

Os balões e os riscos à população e é crime

A soltura de balões pode causar danos irreparáveis a famílias e ao meio ambiente, com possíveis incêndios, danos estruturais e outras consequências. O alerta é SSP.

Por isso, desde 1998, a prática é considerada crime, prevista na Lei nº 9.605, com pena de 1 a 3 anos de prisão, ou multa de, no mínimo, R$ 10 mil.

As consequências não são geradas somente a quem solta, mas também a quem produz e até mesmo transporta esses artefatos. Os balões são produzidos com um material inflamável, por isso, quando caem podem causar incêndios sem precedentes em florestas, casas e edificações.

Mesmo quando não causam incêndios, geram transtornos à população.

Ocorrências em 2024

Ainda de acordo com a SSP, o Corpo de Bombeiros atendeu, desde o início do ano, 15 ocorrências de incêndio causadas por quedas de balões. Desde junho até o momento, foram oito casos. Já a Polícia Militar Ambiental apreendeu 35 balões até a última sexta (22/11).

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