Polícia Civil pede prisão de dono de cativeiro de Marcelinho Carioca
Ao todo, seis suspeitos foram indiciados pelo sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca e da amiga Taís Moreira na Grande São Paulo
atualizado
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São Paulo — A Polícia Civil pediu nesta terça-feira (19/12) a prisão preventiva do dono do cativeiro em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, onde foram mantidos o ex-jogador Marcelinho Carioca e uma amiga dele. O suspeito está foragido.
O Metrópoles apurou que o possível envolvido no sequestro é um homem de 23 anos que morava na casa, localizada na Rua Ferraz de Vasconcelos, em que Marcelinho Carioca, 51 anos, e Taís Alcântara de Oliveira Moreira, 36, ficaram presos por cerca de 36 horas.
Ao todo, seis pessoas foram indiciadas pela Divisão Antissequestro (DAS), da Polícia Civil paulista, pelos crimes de sequestro, extorsão, roubo, receptação, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Desses, quatro já foram pegos e tiveram a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
Marcelinho Carioca e Taís foram resgatados pela polícia na tarde de segunda-feira (18/12). Segundo a investigação, o cativeiro era um cortiço, com grande movimentação de moradores e visitantes.
Indiciados
Segundo a investigação, o dono do cativeiro não teria participado do momento em que o ex-jogador e a amiga foram rendidos. No entanto, ele aceitou esconder as vítimas na sua casa e atuou como “carcereiro”, junto com a namorada e outros amigos.
O suspeito teria conseguido fugir do local no momento em que o esconderijo foi descoberto pela Polícia Militar. Além dele, os investigadores identificaram a participação de uma jovem de 20 anos, que também teria atuado como “carcereira” e conseguido escapar do cerco policial.
Até o momento, Thauannata Lopes dos Santos, de 18 anos, é a única detida por supostamente ter ajudado a manter Marcelinho Carioca e Taís presos no local. Ela foi pega no cativeiro.
Já Jones Santos Ferreira, 37, Eliane Lopes de Amorim, 30, e Wadson Fernandes Santos, 29, estão presos acusados de atuar como “conteiros” – nome dado aos criminosos que disponibilizam a conta bancária para receber dinheiro ilícito. O esquema seria liderado pelo primeiro suspeito, de acordo com a investigação.
Na segunda-feira, Fernanda Santos Nunes, 42 anos, também chegou a ser detida e levada à delegacia, mas a polícia não encontrou indícios de participação dela no crime. No momento, ela é considerada “investigada”, sem pedido de prisão expedido contra ela.