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Polícia busca encanador que visitou homem encontrado morto sob tapete

Encanador teria sido procurado por vítima e foi flagrado por câmeras passando em frente à casa da vítima, com moto, duas vezes

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Homem idoso com cabelos brancos e expressão séria - Metrópoles
1 de 1 Homem idoso com cabelos brancos e expressão séria - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo – A Polícia Civil procura um encanador, para que ele preste esclarecimentos sobre seu suposto envolvimento com Carlos Alberto Felice, de 77 anos, encontrado morto, com mãos e pés amarrados, sob um tapete, na garagem de sua casa, nessa terça-feira (16/7), em um bairro nobre da capital paulista.

Fontes que acompanham o caso afirmaram ao Metrópoles, em condição de sigilo, que, dias antes de ser assassinado, Carlos havia pedido para conhecidos o contato de um encanador, para contratar eventuais serviços, e um profissional foi indicado.

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Casa em que homem de 77 anos foi achado morto
Polícia descartou participação de encanador em latrocínio
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Carlos Alberto Felice, de 77 anos, encontrado morto dentro de casa

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Casa em que homem de 77 anos foi achado morto

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Polícia descartou participação de encanador em latrocínio

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Câmeras de monitoramento flagraram uma moto, conduzida pelo suposto encanador, nas noites dos dias 11 e 12, quando a vítima também foi vista pela última vez com vida, pelo vigia da rua, quando Carlos saiu e voltou para casa, guiando seu Hyundai I30. O carro também sumiu da garagem desde então.

As imagens são avaliadas, para ajudar na identificação do homem, considerado até o momento somente como averiguado.

O Metrópoles apurou que um alerta foi encaminhado às policiais Civil e Militar, com as placas do carro, para o veículo ser localizado.

Mãos e pés amarrados

Cinco dias depois do Hyundai sumir, o corpo da vítima foi encontrado sob um tapete, com pés e mãos amarrados por fios elétricos, na garagem do imóvel do Jardim Europa, na zona oeste. Não havia sinais de arrombamento no local.

Registros da Polícia Civil mostram que um conhecido da vítima, que não se identificou, afirmou que Carlos havia vendido a residência, onde foi encontrado morto, por R$ 3,5 milhões. Essa quantia estaria, em espécie, dentro da casa. Essa informação ainda é checada pela polícia.

Carlos era viúvo há três anos e não deixa filhos. A motivação para o crime é apurada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que assumiu as investigações do latrocínio (roubo com morte).

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