Polícia apreende milhares de munições na casa de maquinista que matou colega
Maquinista Ricardo Oliveira Dias não tinha autorização para posse ou porte de arma de fogo, de acordo com Secretaria de Segurança Pública
atualizado
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São Paulo – A Polícia Civil de São Paulo apreendeu milhares de munições de diversos calibres na casa do maquinista da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) suspeito de matar um colega na Estação da Luz no último domingo (25/6). Ricardo Oliveira Dias não tinha autorização para posse ou porte de arma de fogo.
O maquinista fugiu após disparar contra seu supervisor e ferir outro funcionário da CPTM. Câmeras de segurança flagraram o momento em que ele deixa a estação. Ricardo ainda não foi encontrado. Os policiais também cumpriram mandados na casa de parentes dele em Minas Gerais.
O caso é investigado pelo 2º Distrito Policial, do Bom Retiro. A delegada responsável pelo caso, Maria Cecília Dias, pediu nessa segunda-feira (26/6) a prisão de Ricardo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o pedido ainda está sendo analisado pela Justiça.
Testemunhas disseram à polícia que um desentendimento por causa da escala de trabalho teria motivado os disparos. Marco Antônio era o responsável por montar os horários de trabalho. Um funcionário que presenciou o crime afirmou que ouviu Ricardo dizendo, enquanto fazia os disparos: “Quero ver tirar sarro”.
O corpo de Marco Antônio foi velado nesta terça-feira (27/6) no Cemitério Municipal Bela Vista, em Osasco. Familiares da vítima não se manifestaram sobre o ocorrido.