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Polícia apreende 600 celulares em lojas suspeitas de receptação

Policiais civis encontraram celulares em duas lojas de assistência técnica investigadas por receptação de aparelhos roubados no Guarujá

atualizado

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CELULARES APREENDIDOS DURANTE A OPERAÇÃO VERÃO - METRÓPOLES
1 de 1 CELULARES APREENDIDOS DURANTE A OPERAÇÃO VERÃO - METRÓPOLES - Foto: Reprodução

São Paulo — A Polícia Civil apreendeu mais de 600 celulares e peças de eletrônicos supostamente sem origem declarada em duas lojas de assistência técnica no Guarujá, durante a Operação Verão, que envolve o reforço do policiamento no litoral paulista.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), as lojas atuam no ramo de assistência e troca de peças de celulares de maneira informal, e há indícios de que seus donos faziam receptação de aparelhos e outros eletrônicos fruto de furtos e roubos.

Em um dos locais, os investigadores encontraram dezenas de telas, carcaças e celulares que pertencem a terceiros e o proprietário da loja não apresentou documentos que mostrassem a origem dos produtos. Ele foi conduzido por policiais à delegacia.

Também foram apreendidos diversos componentes que, segundo a Polícia Civil, “claramente são provenientes do desmonte de aparelhos celulares de origem desconhecida”.

Já havia um boletim de ocorrência registrado contra o estabelecimento por apreensão de um celular que havia sido identificado como furtado em Araraquara, no interior de São Paulo.

Em uma das lojas, na Vila Baiana, os policiais encontraram “mais de 120 celulares e cerca de 500 acessórios, peças e carcaças de reposição usados para os aparelhos”. Segundo a SSP, o proprietário também não apresentou documentação comprovando a origem do material.

A operação, deflagrada nesse sábado (10/2), teve apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e de membros do Grupo de Operações Especiais (GOE), que estão na região para reforçar a Operação Verão, contra crimes patrimoniais.

Os celulares e peças apreendidos nas lojas foram encaminhados para perícia. Os investigadores apuram agora quais aparelhos foram registrados como furtados ou roubados.

Os donos das lojas foram indiciados pelo emprego irregular de peças usadas, um crime de potencial mais leve, previsto no Código de Defesa do Consumidor. A pena máxima é de um ano de reclusão, que pode ser convertida em penas alternativas, mais multa.

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