“Pobre gosta de baixaria”, diz Marçal sobre sua postura em campanha
Em entrevista a canal no YouTube, Pablo Marçal disse que não está fazendo “marquetagem” e que não vai mudar de postura
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo — O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, disse nesta quarta-feira (11/9) que recorre à “baixaria” durante o período eleitoral porque “pobre gosta de baixaria”. Em entrevista ao canal Te Atualizei, o influenciador afirmou que não está fazendo “marquetagem” e que, em razão de sua origem pobre, nunca vai abandonar essa postura.
“Eu não estou fazendo marquetagem, eu estou sendo eu. Eu sou isso. A galera fala: ‘Ah, você está fazendo baixaria’”, disse.
“Você imagina, eu continuo sendo assim, e sou assim no período eleitoral. Eu já fui pobre, sou extremamente rico, e agora quero servir. Só que é o seguinte, se a pessoa me chama para a baixaria, pobre gosta de baixaria. Eu nunca vou deixar disso”, acrescentou.
O influenciador tem sido criticado pelos adversários e é alvo de ações na Justiça Eleitoral por causa da postura agressiva e da divulgação de fake news nas redes sociais e nos debates. O caso mais emblemático envolve a acusação, sem qualquer prova, de que o rival Guilherme Boulos (PSol) é usuário de cocaína.
Pablo Marçal disse que “bate” em seus adversários porque tem sido acusado de ter elo com o Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo o ele, por seus quatro principais adversários na disputa pela Prefeitura.
“No período eleitoral é uma coisa, você está falando com um cara que está mentindo que você tem alguma coisa a ver com o PCC. E junta quatro partidos contra mim para falar isso. O que eu tenho que fazer? Eu tenho que entrar nesse jogo. Vamos bater em vocês também.”
“Idiota”
Em 28 de agosto, Pablo Marçal disse, em entrevista a um podcast, que age como “um idiota” na campanha eleitoral para chamar a atenção nos debates e nas redes sociais, por causa da “mentalidade” da população.
“No processo eleitoral, me perdoe, você tem que ser um idiota. Infelizmente, a nossa mentalidade gosta disso. E, por ser um povo que gosta disso, eu preciso produzir isso. Preciso ter um comportamento que chame a atenção. Não é uma parada que eu me divirto”, disse Marçal em entrevista ao podcast Flow.