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PMs trocam tiros com PMs ao participar de sequestro em Guarulhos

PMs trocaram tiros com colegas nesta sexta (26/1) ao participar de sequestro em Guarulhos, na Grande SP; soldados foram presos em flagrante

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Imagem colorida do capô de uma viatura da Polícia Militar de SP. A peça é quadriculada em branco e vermelho com o logo da PM paulista. Ao fundo, alguns PMs - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do capô de uma viatura da Polícia Militar de SP. A peça é quadriculada em branco e vermelho com o logo da PM paulista. Ao fundo, alguns PMs - Metrópoles - Foto: Divulgação/PMSP

São Paulo — Dois policiais militares e um porteiro foram presos em flagrante nesta sexta-feira (26/1), em Guarulhos, na Grande SP, por sequestro. Os PMs chegaram a trocar tiros com colegas de corporação enquanto mantinham a vítima em um carro.

O serviço reservado do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) recebeu a informação de que um PM do 15º BPM e outro do 18º BPM estavam participando de um sequestro em Guarulhos.

A partir daí, policiais do serviço reservado localizaram e passaram a acompanhar um Ford Ka onde estavam os dois PMs, com a vítima, que seria o amigo de um filho de outra policial.

Durante a averiguação, um dos PMs envolvidos no sequestro desceu do Ford Ka e disparou contra os colegas, que revidaram. Ninguém ficou ferido e eles conseguiram escapar.

As viaturas de área foram informadas e conseguiram abordar o Ford Ka com os PMs sequestradores, que foram presos. A vítima foi libertada.

Questionada, a Secretaria da Segurança Pública disse que o caso era registrado na noite desta sexta no 6º Distrito Policial de Guarulhos. Além dos policiais, também foi preso em flagrante um porteiro, de 32 anos.

A SSP diz que, durante o sequestro, amigos da vítima passaram a receber ligações exigindo dinheiro em troca de sua liberdade.

A Divisão Antissequestro (DAS), do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), foi acionada para prestar apoio, segundo a SSP.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos policiais militares envolvidos no caso. O espaço segue aberto para manifestação.

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