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PMs dizem ter dado 11 tiros em ocorrência que deixou menino ferido

Policiais militares relatam que suspeito teria feito 10 tiros contra eles, que revidaram com disparos de fuzis 556 e pistolas .40

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1 de 1 foto colorida com imagens gerais de Paraisópolis, onde criança foi ferida durante tiroteio entre PMs e suspeitos - Metrópoles - Foto: Reprodução

São PauloPoliciais militares deram ao menos 11 tiros, dos quais cinco de fuzil, durante um suposto confronto com suspeitos, na manhã desta quarta-feira (17/4), na favela de Paraisópolis, zona sul da capital. Um menino de 7 anos foi atingido de raspão na cabeça; segundo o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ferimento foi provocado por estilhaços.

O tiroteio aconteceu por volta das 8h20 na Viela Passarinho. Em depoimento à Polícia Civil, o sargento Leandro Aguiar, do 16º Batalhão da PM, afirmou que, juntamente com um tenente e um soldado, realizou “uma incursão” na viela da comunidade, onde foram avistados dois suspeitos.

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PMs em Paraisópolis
Criança foi ferida durante tiroteio entre PMs e suspeitos em Paraisópolis
Criança foi ferida durante tiroteio entre PMs e suspeitos em Paraisópolis
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A dupla, segundo o relato do PM, teria fugido correndo. Na sequência, um terceiro homem teria feito “cerca de 10 disparos” contra os policiais.

O sargento acrescentou que os três policiais revidaram. Ele afirmou ter dado três tiros de fuzil calibre 556 — mesmo tipo de armamento usado pelo tenente Ronald, que disparou três vezes. Já o soldado Furlan deu seis tiros de pistola calibre .40, segundo o depoimento.

Durante a troca de tiros, o suspeito que teria atirado contra os policiais fugiu.

Criança ferida no rosto

Segundo o boletim de ocorrência, o garoto de 7 anos teria se assustado com o tiroteio e correu. Logo depois, foi encontrado ferido na região da cabeça.

A criança foi levada em uma viatura da PM para a AMA de Paraisópolis, de onde foi transferida para o Hospital do Campo Limpo.

Na unidade de saúde, segundo registro policiais, foi constatado que o ferimento do menino seria “superficial”, decorrente “dos estilhaços” dos tiros, ou ainda “de uma queda”. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, Tarcísio confirmou que o menino foi atingido por estilhaços.

“[A criança] não foi atingida por disparo. Não teve perfuração. Provavelmente, algum estilhaço. Foi socorrida imediatamente, está em observação e passa bem, vai fazer uma tomografia”, disse o governador.

A Polícia Civil vai investigar as circunstâncias em que ocorreu o suposto tiroteio.

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