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PMs da Rota atiraram 28 vezes em suspeitos, mortos após perseguição

PMs da Rota atiraram 28 vezes após “menção de efetuar disparo de arma de fogo” feita por suspeitos, segundo registro; dois morreram na ação

atualizado

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Reprodução/TV Globo
Perseguição Rota
1 de 1 Perseguição Rota - Foto: Reprodução/TV Globo

São Paulo – Policiais militares da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), envolvidos na ocorrência com duas mortes na Rua da Consolação, no centro de São Paulo, atiraram 28 vezes após suspeitos terem feito “menção de efetuar disparo de arma de fogo”. Os agentes também recusaram prestar depoimento após o suposto confronto.

As informações constam de boletim de ocorrência, registrado no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo o registro, os PMs da Rota usaram pistola .40 e fuzis 762 e 556.

No veículo dos suspeitos, os policiais afirmam ter apreendido três revólveres calibre 38, com numeração raspada, e uma pistola Glock calibre 45, todos municiados.

O caso aconteceu na madrugada de quinta-feira (12/1), por volta das 3h25, na Rua da Consolação, uma das mais movimentadas do centro da capital paulista.

Dinâmica

Policiais da Rota teriam recebido denúncia anônima de que uma quadrilha iria roubar uma residência em Cotia, na Grande São Paulo, e iniciaram diligências para interceptar dois carros.

Um deles, um Mercedes-Benz, foi encontrado na Raposo Tavares. Sem oferecer resistência ou portar “nada de ilícito”, os três ocupantes foram abordados e liberados depois.

Já o outro veículo, um Honda Fit, foi interceptado na Rua da Consolação, também com três homens. “Segundo o relatado por policiais militares, fizeram menção de efetuar disparo de arma de fogo contra a equipe, que revidou a injusta agressão sofrida”, afirma o registro.

Dois suspeitos morreram e o terceiro, baleado, foi socorrido em estado grave e recebeu voz de prisão. De acordo com a investigação, quatro PMs teriam atirado contra o grupo. No DHPP, optaram por não prestar depoimento para esclarecer os fatos, sem a presença de representante legal.

“Os policiais militares que efetuaram os disparos não prestaram depoimentos, nos termos do art.14-A do Código de Processo Penal, e optaram por serem representados pela Defensoria Pública, a qual foi devidamente cientificada.”

Todas as armas foram apreendidas e o Honda Fit passou por perícia. “Os veículos acima mencionados não possuem registro de roubo/furto e foram formalmente apreendidos.”

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