PM volta a reforçar efetivo no litoral após atentados contra policiais
Cinco dias após fim de operação que deixou 28 mortes, governo de SP anuncia reforço de efetivo da Rota, elite da PM, no litoral do Estado
atualizado
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São Paulo – Depois que dois policiais militares, um da ativa e um da reserva (aposentado, que terminou morto), foram alvo de atentados praticados por homens armados no litoral de São Paulo nesse feriado prolongado, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou neste domingo (10/9) um reforço do número de PMs na Baixada Santista.
Segundo o secretário estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite, homens das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) reforçaram patrulhamento na região, além de equipes de “inteligência” e do setor conhecido como “PM Vítima”, especializado em crimes cujas vítimas são policiais.
O anúncio de reforço nas equipes ocorre cinco dias após o governo encerrar a chamada “Operação Escudo”, uma ação deflagrada após o assassinato de um soldado da Rota que durou 40 dias e terminou com 28 pessoas assassinadas por PMs em ocorrências descritas como “confrontos” pelo governo.
A Polícia Civil investiga a morte do sargento Gerson Antunes Lima, de 55 anos, aposentado da PM em 2019, e da tentativa de homicídio contra o PM Lucatio de Oliveira Santos.
Lima foi atacado na sexta-feira (8/9) por homens em duas motos enquanto varria a rua na frente de sua casa, despreocupadamente, vestindo bermuda, sem camisa. Ele foi levado ao hospital ainda vivo, mas não resistiu.
Santos também foi baleado na porta de sua casa. O crime foi nesse sábado (9/9) e ele estava na com sua filha quando recebeu três disparos (na perna, no glúteo e no tórax). O PM, porém, conseguiu sobreviver até que os médicos prestassem os primeiros socorros e o salvassem. Ele segue sob acompanhamento médico.