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PM que atirou em bebê de 1 ano com airsoft vira réu. Veja vídeo

Bebê estava em uma moto com o pai quando foi atingida por bala de airsoft vinda de um PM, em dezembro de 2023

atualizado

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Reprodução/TV Globo
foto colorida de bebê com ferimento no rosto provocado por tiro de PM em São Paulo; policial usou airsoft
1 de 1 foto colorida de bebê com ferimento no rosto provocado por tiro de PM em São Paulo; policial usou airsoft - Foto: Reprodução/TV Globo

São Paulo – O policial militar  (PM) que baleou uma bebê de um ano no rosto com arma tipo airsoft, em dezembro de 2023, se tornou réu em processo que corre no Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (TJMSP). O caso aconteceu na zona leste de São Paulo e foi flagrado por câmeras de segurança (veja abaixo)

Segundo os autos do processo, pai e filha estavam em uma motocicleta quando uma viatura da polícia militar passou por eles no dia 26 de dezembro de 2023. O sargento Tony Ricardo Dantas de Oliveira e o soldado Henrique Rodrigues da Silva estavam no veículo.

Henrique dirigia a viatura e Tony, no banco do passageiro, foi o responsável por efetuar disparos com uma arma contra o pai e a menina. Um dos projéteis atingiu a bebê, causando uma lesão na face esquerda.

Após os tiros, o pai levou a criança à Unidade de Pronto Atendimento Dr. Júlio Tupy, no Parque Guaianases, na zona leste. Em razão da gravidade do ferimento, a menina foi transferida para o Hospital Tide Setúbal, onde precisou passar por uma cirurgia para a retirada da bala.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, no hospital foi constatado que a criança foi atingida por um projétil de plástico disparado por uma arma airsoft. Esse tipo de armamento não faz parte do uso regular da Polícia Militar.

A denúncia foi recebida pelo Tribunal da Justiça Militar em 26 de julho de 2024 e, no mês passado, o juiz Ronaldo João Roth tornou Tony e Henrique réus no processo.

O litígio aponta ainda que Tony teria se deslocado até sua residência, fora da área da corporação, três vezes durante o serviço. Os militares devem responder pelos crimes de abandono de posto, prevaricação e lesão corporal.

A defesa dos réus alega que a inocência deles será comprovada nos autos após a devida instrução processual. As testemunhas devem ser ouvidas nesta quinta-feira (12/9).

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