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PM suspeito de oferecer R$ 100 para passar a mão em mulher é preso

Major da reserva da PM tinha mandado de prisão expedido contra ele e foi encaminhado para o Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte

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Imagem colorida do major da reserva da PM Willians Wagner Ribeiro de Castro, suspeito de assédio contra uma comerciante na cidade de Socorro - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do major da reserva da PM Willians Wagner Ribeiro de Castro, suspeito de assédio contra uma comerciante na cidade de Socorro - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo – O major da reserva PM Willians Wagner Ribeiro de Castro, de 59 anos, passou por audiência de custódia nesta terça-feira (19/12) e permanece preso. Ele se apresentou espontaneamente nessa segunda à sede da Corregedoria da Polícia Militar (PM), no bairro do Bom Retiro, região central da capital paulista.

Castro tinha um mandado de prisão expedido contra ele. O major da reserva é suspeito de oferecer R$ 100 para passar a mão nas nádegas de uma comerciante do município de Socorro, no interior de São Paulo.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), ele foi encaminhado para o Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte, onde deve aguardar julgamento.

PM é acusado de importunação sexual

Willians Wagner Ribeiro de Castro é acusado pela comerciante Fabiana Cristina, de 43 anos, de importunação sexual. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, ela afirma que o major da reserva da PM também assediou sua filha de 18 anos.

“Ele disse: ‘te dou R$ 100 para você deixar eu passar a mão na sua bunda gostosa, e R$ 200 para deixar apertar’. Também disse para minha filha de 18 anos que ela era uma delícia e deveria se casar com o filho dele, que também é capitão da PM”.

O episódio teria ocorrido no último dia 25 de novembro no comércio da vítima, no bairro Pompeia. Na ocasião, Castro já estava proibido, por ordem judicial, de se aproximar da comerciante em razão de ataque parecido cometido em agosto de 2022.

Na decisão, que atende pedido do Ministério Público de São Paulo (MPSP), a juíza Fernanda Yumi Furukawa Hata, de Socorro, escreveu que “a conduta do acusado demonstra o seu descaso, não só para com a vítima e sua filha, mas, também, para com o poder público. É dizer que ele age como se acima da lei estivesse”.

No primeiro caso de assédio à comerciante, em agosto do ano passado, Castro teria ido ao estabelecimento de Fabiana aparentemente embriagado, de acordo com o processo judicial. Ali, ele teria oferecido R$ 2.800 para manter relações sexuais com ela. Segundo a vítima, o major da reserva da PM chegou a passar a mão em suas nádegas.

A Promotoria denunciou o major em março de 2023 por importunação sexual, ato libidinoso, injúria e desacato (Castro ofendeu os PMs chamados ao local). A juíza aceitou a denúncia e proibiu que o réu tivesse contato com Fabiana, decisão desobedecida no dia 25 de novembro.

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