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PM que matou trabalhador por faixa de sinalização é preso

PM teria atirado na cabeça de prestador de serviços da CET após discussão em SP; força do vento derrubou faixa na moto do policial

atualizado

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Reprodução/TV Globo
PM durante protesto na Fernão Dias tenta dispersar manifestantes
1 de 1 PM durante protesto na Fernão Dias tenta dispersar manifestantes - Foto: Reprodução/TV Globo

São Paulo – O policial militar Hartur Bruno de Cicco, de 40 anos, acusado de matar um trabalhador que prestava serviço para a CET na noite dessa quinta-feira (13/7), foi indiciado por homicídio doloso, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública.

Segundo testemunhas, a vítima, Alberes Fernandes de Lima, de 35 anos, pendurava uma faixa de sinalização na Avenida General Pedro Leon, em Santana, zona norte de São Paulo, quando a força do vento derrubou a faixa sobre uma moto que passava. A ventania seria reflexo da passagem do ciclone extratropical pela capital.

O PM Hartur estava na moto atingida. Ele foi ao encontro de Alberes para tirar satisfações e os dois começaram a discutir. Houve troca de socos e, na sequência, o PM teria atirado na cabeça da vítima.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o prestador de serviço teria feito menção de estar armado.

Na hora da ocorrência, o Centro de Operações da Polícia Militar recebeu um chamado informando que o PM teria sido vítima de uma tentativa de assalto.

Familiares, amigos e colegas de Alberes realizaram um protesto na Rodovia Fernão dias durante a noite. Eles interditaram a via, e a PM precisou usar bombas de efeito moral e balas de borracha para desobstruir o local. A rodovia foi liberada por volta da 1h desta sexta-feira (14/7).

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Protesto na Fernão Dias após morte de funcionário da CET por PM
Protesto na Fernão Dias após morte de funcionário da CET por PM
Protesto na Fernão Dias após morte de funcionário da CET por PM
Moto de PM atingida por faixa de sinalização da CET; após incidente, PM matou agente da CET
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Moto de PM atingida por faixa de sinalização da CET; após incidente, PM matou agente da CET

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A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) lamentou o episódio e esclareceu que Alberes era um prestador de serviços do Consórcio Moove SP, que opera as ciclofaixas de lazer em São Paulo.

Em nota, o Consórcio Moove, para quem o funcionário morto prestava serviço, afirmou: “Expressamos nossa mais profunda solidariedade e condolências a família, amigos e colegas de trabalho. O Consórcio Moove-SP está acompanhando a apuração dos fatos pelas autoridades competentes e prestará todo apoio e suporte aos familiares”.

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