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PM que fuzilou colegas de farda tem prisão decretada: “Periculosidade”

O sargento Cláudio Henrique Frare Gouveia matou dois colegas dentro do quartel da PM em Salto (SP). Motivo seria insatisfação com a escala

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Imagem colorida de PM que matou colegas em quartel de SP
1 de 1 Imagem colorida de PM que matou colegas em quartel de SP - Foto: Reprodução/Redes sociais

São Paulo – O sargento Cláudio Henrique Frare Gouveia (foto de destaque), que matou dois colegas de farda dentro do quartel da Polícia Militar (PM) em Salto, no interior de São Paulo, teve a prisão preventiva decretada na tarde desta sexta-feira (19/5).

A audiência de custódia foi realizada pelo Tribunal de Justiça Militar (TJM). Entre os motivos da decisão, o juiz José Álvaro Machado Marques considerou que o sargento Gouveia deveria permanecer preso por causa da “periculosidade do indiciado” e para “garantia da ordem pública”.

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Sargento despachava documentos quando foi surpreendido e morto
Morte de comandante teria sido motivada por mudança em escala
Batalhão onde crime ocorreu
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Comandante morto com tiro de fuzil

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Sargento despachava documentos quando foi surpreendido e morto

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Morte de comandante teria sido motivada por mudança em escala

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Batalhão onde crime ocorreu

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O caso aconteceu na segunda-feira (15). Portando um fuzil, Gouveia chegou à 3ª Companhia do 50º Batalhão de Polícia Militar do Interior, em Salto, e pediu para que todos os policiais saíssem da unidade. Ele alegou se tratar de um treinamento.

Em seguida, trancou a porta e foi até a sala do seu superior hierárquico. O capitão Josias Justi da Conceição Júnior, comandante da unidade, e o sargento Roberto Aparecido da Silva, que despachava documentos naquela hora, foram fuzilados. Gouveia disparou pelo menos 23 vezes.

“Vida conjugal afetada”

O sargento Gouveia se entregou em seguida. Preso em flagrante, ele deveria ter passado por audiência de custódia no dia seguinte, mas alegou problemas de saúde. Os crimes teriam sido cometidos por problemas com a escala de trabalho.

Ao Metrópoles, o advogado dele, Rogério Augusto Dini Duarte, afirmou que o PM se sentia perseguido e estava com a “vida conjugal afetada” por conta da escala de trabalho.

De acordo com o defensor, a mulher do militar servia na mesma unidade e os horários de ambos coincidiam, o que atrapalhava nos cuidados da filha pequena e no dia a dia do casal.

“Parece coisa boba, mas não é. Isso interfere na vida da família, do casal… Como os dois serviam na mesma unidade, o comando deveria levar em consideração, dialogar, tentar resolver o problema, e não impor. Será que não dava para remanejar a escala de um deles?”.

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