PM ferida após ataque de fuzil em Santos tem alta médica após 22 dias
Najara Fátima Gomes foi ferida a tiros no dia 1º/8 quando desembarcou da viatura em frente a uma padaria com um colega PM
atualizado
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São Paulo – A policial militar Najara Fátima Gomes teve alta médica nesta terça-feira (29/8) após 22 dias de internação. A cabo da PM foi ferida a tiros quando desembarcava da viatura em Santos, no litoral de São Paulo, no início da manhã do último dia 1º/8. Ela e seu colega de trabalho estavam em frente a uma padaria, no bairro Campo Grande.
A informação foi confirmada pela Santa Casa de Santos. No hospital, ela chegou a receber a visita do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Uma câmera de monitoramento (assista abaixo) registrou o momento em que dois criminosos, armados com fuzis, desembarcam de um carro Honda HRV, às 6h do dia 1º/8.
As imagens mostram que, assim que saem do veículo, os criminosos correm em direção à viatura, que não aparece no registro, ocupada pela dupla de policiais, entre as ruas Evaristo da Veiga e Visconde de Cayru.
Os criminosos atiram contra os policiais, que revidam, e depois correm de volta para o carro, ocupado por um piloto de fuga. Um dos bandidos, segundo as imagens, não consegue embarcar de imediato no veículo e é deixado para trás.
O Metrópoles apurou que a policial foi ferida na região das costas e também teve um projétil alojado em uma das pernas.
Após o ataque, a PM iniciou uma operação no Morro São Bento para tentar encontrar os responsáveis por atirar na policial. Em uma troca de tiros, um suspeito foi baleado e morreu.
Essa foi uma das 23 mortes registradas durante a Operação Escudo, que teve início após a morte do soldado Patrick Reis, das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), no dia 28 de julho. Ele foi alvejado com um tiro durante patrulhamento na comunidade Vila Júlia, no Guarujá, e não resistiu.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP), desde o dia 28 de julho, foram presas 634 pessoas. Destas, 240 eram foragidas da Justiça pelos mais diversos crimes, desde falta de pagamento de pensão até roubo à mão armada, sequestro e homicídio.